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Ler é Bom, Vai | A Saga do Monstro do Pântano, por Alan Moore – Parlamento das Árvores

John Constantine prometeu respostas ao Monstro do Pântano. Chegou a hora de cumprir essa promessa. “Parlamento das Árvores” (publicada originalmente em The Saga of the Swamp Thing #47, em abril de 1986) leva o protagonista às matas do Brasil, para descobrir sua origem. O roteiro é de Alan Moore, com arte de Stan Woch e Ron Randall.

Um fotógrafo tira fotos do Monstro do Pântano em um momento de intimidade com Abigail Cable. Isso será um ponto importante na próxima fase do personagem. Mas por enquanto é só um gancho futuro.

Depois, as margens do Rio Tefé, ele encontra Constantine e ambos vão até o lugar chamado Parlamento das Árvores. O Monstro do Pântano se surpreende ao perceber que os nativos da região não tem medo dele, mas reverência.

Lá, ele encontra diversas árvores. Elas são todas semelhantes a ele, mas estão enraizadas, com poças de água nos olhos e na boca. Primeiro pensa estar em um cemitério, mas a arvore que um dia foi Alex Olsen lhe dá boas vindas. Sim, o mesmo Alex que foi o primeiro Monstro do Pântano que conhecemos, cuja origem foi narrada em “Abandonadas casas“. O Monstro do Pântano entra em contato com a mente das árvores, e vê suas vidas. E aprende a verdade:

“Homem morre em chamas… Monstro se ergue do lodo… sacrifício, ressurreição… Nosso começo… É sempre o mesmo” conta Alex.

Alec então entra em contato mental com as árvores ali presente. Vê suas vidas, descobre poderes novos, que estava se limitando por ainda pensar como um humano. E finalmente fala com as árvores, pedindo conselho sobre a batalha que virá contra a Brujeria.

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Na capa vemos o encontro entre Alec Holland e Alex Olsen

O legado de “O parlamento das árvores”

Finalmente Alan Moore dá sequência as explicações do que realmente é o Monstro do Pântano. Em “A lição de anatomia” ele conta que o ser nunca foi realmente Alec Holland, depois em “Outro mundo verde” aprendemos sua ligação com o verde. “Padrões de crescimento“, mostra a capacidade dele em criar novos corpos.

Há muito ele era dito como uma força elemental, mas não conseguíamos entender como isso era possível, se ele era fruto de um acidente. Não é mais o caso, agora ficou claro que o Monstro do Pântano é um de uma linhagem de defensores da vida natural. Ele é muito mais importante e poderoso do que suspeitávamos.

As possibilidades de história são gigantescas.

Um adendo são as aparições especiais do Homem-Coisa da Marvel Comics, personagem irmão do Monstro do Pântano, e do The Heap, seu original. Essa “criatura do pântano” é uma lenda comum nos Estados Unidos, não existe como definir quem é o primeiro.

Próxima edição: Revoada de Corvos

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