O Monstro do Pântano está no Chile, para enfrentar a Brujeria. “Revoada de corvos” (publicada originalmente em The Saga of the Swamp Thing #48, em maio de 1986) narra o início desse conflito. O roteiro é de Alan Moore, com arte de John Totleben, pela primeira vez no lápis e nanquim da revista.
John Constantine, junto de Judith e Frank, se reúnem no Chile para encarar a Brujeria e impedir com seus planos malignos de conjurar uma entidade da escuridão. Junto deles surge o Monstro do Pântano, após ele se encontrar com o Parlamento das Árvores. Eles armam um plano e entram na caverna. O problema é que nada da certo, pois os cultistas já esperavam e estavam prontos para eles. E acontece uma traição.
Fica como destaque desta edição a horripilante transformação de Judith em um pássaro mensageiro. A maior parte acontece fora de quadro, felizmente, mas a atmosfera criada, e descrição, nos permite imaginar muito bem.
O legado de Revoada dos corvos
Muita coisa acontece nesta edição, então é impossível fazer uma resenha sem recheá-la de spoilers. Fica o tempo todo claro que John Constantine não está confinante para o que vai acontecer, e fica lembrando o tempo todo de Newcastle. O que realmente aconteceu lá só ficamos sabendo na fase do Jamie Delano em Hellblazer.
Ela é o início de uma história tripla, que coloca fim ao Gótico Americano e abre caminho para a próxima saga. Algo de ruim vai acontecer com Abigail Cable. E o Monstro do Pântano não vai estar por perto para ajudar.
Próxima edição: O Conjuro