A Saga do Monstro do Pântano, por Alan Moore - Águas Paradas A Saga do Monstro do Pântano, por Alan Moore - Águas Paradas

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Vampiros debaixo d’água. Assim podemos definir “Águas paradas“, (publicada originalmente em The Saga of the Swamp Thing #38, julho de 1985), quando a Saga do Monstro do Pântano o leva de novo para Rosewood, cidade que ele livrou dos mortos-vivos há muito tempo atrás. O roteiro é de Alan Moore, com arte de Stan Woch e John Totleben.

John Constantine pede para o Monstro do Pântano, enquanto acompanhamos algumas crianças sendo atacadas por vampiros que ficam debaixo d’água. Água corrente os mata, mas quando a represa perto da cidade foi destruída, eles esperaram a água parar e criaram sua habitação submersa. E lá embaixo estão começando a procriar.

As conversas sobre um mal maior se aproximando continuam. Foi dito em “Padrões de crescimento” que essa entidade misteriosa vai usar os monstros clássicos para aumentar o medo e a crença das pessoas no sobrenatural para ganhar poder. Vampiros é um excelente exemplo.

Legado de “Águas paradas”

Essa é a primeira história, desde “Pontas soltas” a relembrar acontecimentos passados antes da fase de Moore no Monstro do Pântano. Ele não volta muito para elas, mas como resolveu colocar vampiros como inimigos, fazia sentido relembrá-la.

Aqui começa o gótico americano, onde o Monstro do Pântano percorre os Estados Unidos enfrentando monstros clássicos. Foi interessante a escolha do Moore de começar contra vampiros. Ainda assim ele muda a mitologia clássica, para torná-los mais interessantes.

É interessante a escolha de Alan Moore de mostrar vampiros habitando uma cidade submersa para falar sobre as cidades fantasmas americanas, drama que aparece desde “Notícias do Fuça-Radioativa“.

Próxima edição: História de pescador

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