Beekeeper – Rede de Vingança I Crítica

Beekeeper – Rede de Vingança traz Jason Statham como Adam Clay, um ex-agente de uma organização secreta poderosa conhecida como Beekeepers. Ele vive pacificamente trabalhando como apicultor e tem como amiga Eloise (Phylicia Rashad), uma senhora que é a única outra moradora de uma propriedade rural bucólica.

Enquanto ele está trabalhando, Eloise cai em um golpe online e tem todas as suas economias roubadas – incluindo uma grande quantidade de dinheiro de uma instituição de caridade. Com a perda de todo seu patrimônio, a vontade de viver também é tirada dela e Eloise acaba cometendo suicídio. Adam Clay é quem a encontra, mas é surpreendido pela aparição de Verona (Emmy Raver-Lampman), a agente do FBI que estava indo visitar sua mãe.

Adam Clay vira o principal suspeito da morte de Eloise. Eventualmente ele é inocentado e Verona passa a contar detalhes sobre o caso para ele. Ele resolve ir atrás dos golpistas e descobre que pessoas poderosas estão comandam um negócio multimilionário que trabalha com a extorsão de dinheiro dos mais vulneráveis.

Em busca de derrotar o sistema corrupto e defeituoso, Adam Clay parte em uma jornada de vingança. Ele começa destruindo o call center que deu o golpe em Eloise, eliminando assim o responsável direto pela morte de Eloise. Porém, essa façanha atrai a atenção da polícia e também de Derek Danforth ( Josh Hutcherson), jovem rico responsável pelo call center e muitas outras empresas com negócios duvidosos.

Então, Beekeeper – Rede de Vingança toma um rumo que lembra muito as fases de videogames, em que o jogador começa lutando com capangas e vai subindo de nível até chegar no chefão. Com seus funcionários de nível mais baixo destruídos e uma ameaça de morte, Derek pede ajuda de Wallace Westwyld (Jeremy Irons), o ex-diretor da CIA, que agora trabalha para a proteção da Danforth Enterprises. Cheio de contatos, Westwyld contrata ex-militares do mais alto nível para ir atrás de Adam Clay, que terá que lutar até chegar ao topo da colmeia – algumas vezes ajudado e outras sendo atrapalhado por Verona, que não quer que ele faça justiça com as próprias mãos, mas ao mesmo tempo quer que os culpados paguem pela morte de sua mãe.

O nível do roteiro é o esperado para esse tipo de filme e não tem nada de muito novo ou surpreendente. O roteirista Kurt Wimmer não se preocupa em entregar uma grande história, o enredo está ali apenas como base para que o público veja muitas lutas e cenas repletas de violência como forma de entretenimento. E falando em cenas de luta, o diretor David Ayer (Corações de Ferro) faz um bom trabalho na direção e consegue entregar algumas cenas de tirar o fôlego.

São quase duas horas de Jason Statham sendo basicamente Jason Statham. O ator interpreta um homem que equivale a muitos e consegue lidar com seus inimigos utilizando qualquer coisa como arma, mas é mais impressionante quando usa as próprias mãos. Isso é algo que o público sabe que ele faz bem. Assim como seus colegas Tom Cruise e Keanu Reeves, Statham é um daqueles atores que, se possível, dispensa o uso de dubles e se dedica completamente aos detalhes, para que as coreografias de ação sejam críveis e ao mesmo tempo incríveis.

Beekeeper – Rede de Vingança não é inovador, mas cumpre o papel que se propõe e certamente irá agradar os fãs do gênero.

Beekeeper – Rede de Vingança já está em cartaz nos cinemas brasileiros. O filme conta com apoio de acessibilidade para todos os públicos. Por meio do aplicativo MovieReading, estão disponíveis recursos de audiodescrição, legendas descritivas e LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.

 

3

Bom

Beekeeper – Rede de Vingança entrega muita ação e diversão, trazendo Jason Statham em mais um papel do homem que é capaz de tudo para cumprir seus objetivos.