Hotel Transilvânia 4: Transformonstrão | Crítica Hotel Transilvânia 4: Transformonstrão | Crítica

Hotel Transilvânia 4: Transformonstrão | Crítica

Divulgação/Amazon Prime Video

Hotel Transilvânia 4: Transformonstrão chega quatro anos após o terceiro filme. Diferente das animações anteriores, esta chega diretamente por streaming via Amazon Prime Video. Dirigido por Derek Drymon e Jennifer Kluska, o quarto capítulo tem ares de despedida arrancando algumas lágrimas, mas sem esquecer de trazer um ótimo entretenimento para o público.

Hotel Transilvânia 4: Transformonstrão | Crítica
Divulgação/Amazon Prime Video

Na trama, quando a misteriosa invenção de Van Helsing, o “Raio Monstrificador”, sai de controle, Drac e seus amigos monstros são todos transformados em humanos e Johnny se torna um monstro! Em seus novos corpos trocados, um Drac sem todos os seus poderes e um Johnny animadíssimo para curtir a vida de monstro, devem se unir e correr ao redor da América do Sul para encontrar uma cura antes que seja tarde demais – e antes que eles enlouqueçam um ao outro. Com a ajuda de Mavis e da hilária e agora humana turma do Drac, eles precisam correr contra o tempo para se transformarem de volta antes que suas mudanças se tornem permanentes.

Hotel Transilvânia 4: Transformonstrão acerta novamente no humor com o roteiro equilibrado de Genndy Tartakovsky, o criador da franquia. A narrativa aposta na relação entre Drácula, sua filha Mavis e o genro humano Johnny. Diante da falta de diálogo e confiança por parte de Drac, foi necessário uma transformação em humano para o vampiro aprender a confiar no genro, assim como foi importante para Johnny viver como monstro para compreender os anseios de Drácula. A transformação resulta em situações emocionam, mas que rapidamente muda a chave para o intuito do filme: garantir risadas. O grande exemplo está na cena quando o humano Drac fita o sol pela primeira vez. É um momento bonito do vampiro tendo uma experiência humana, mas que logo se transforma em uma sequência engraçada com o efeito da forte luz solar nos olhos.

Todo esse conflito familiar é banhado com o humor característico da franquia. A animação aproveita o potencial de cada personagem, utilizando de muitas referências como do clássico desenho Johnny Bravo na cena que Frankstein se transforma em humano.

São poucas animações que conseguem com suas sequências divertir e trazer algo de novo. Com personagens carismáticos e sempre com uma boa história para contar, Hotel Transilvânia 4: Transformonstrão encerra a franquia em alto nível.

4

ÓTIMO

São poucas animações que conseguem com suas sequências divertir e trazer algo de novo. Com personagens carismáticos e sempre com uma boa história para contar, Hotel Transilvânia 4: Transformonstrão encerra a franquia em alto nível.