A CW encomendou em fevereiro de 2021, um episódio piloto do live-action de As Meninas Superpoderosas, mas o resultado final não agradou a rede, que rejeitou e solicitou que tudo fosse refeito.
Segundo detalhes do The Hollywood Reporter, Mark Pedowitz, diretor executivo do canal CW revelou os possíveis motivos que o motivou a rejeitar o episódio piloto de As Meninas Superpoderosas.
“A razão de criarmos episódios pilotos é que às vezes as coisas falham”, disse Pedowitz. “Acreditamos no elenco e nos [escritores Diablo Cody e Heather Regnier] e [produtor executivo Greg Berlanti] e no estúdio Warner Bros. Neste caso, o piloto não funcionou. Como enxergamos elementos suficientes ali, queríamos tentar novamente. Pode ter parecido um pouco exagerado e fora da realidade. Aprendemos coisas quando testamos as coisas.”
A resposta veio logo após o roteiro de As Meninas Superpoderosas supostamente vazar online na última segunda-feira, com um conteúdo bastante adulto no suposto diálogo. Uma cena tinha Florzinha ameaçando vazar as fotos nuas de Docinho e interrompendo a maratona de sexo de sua irmã, enquanto o diálogo incluía versos como: “A vida é um grande tesão de ódio.”
Quando questionado se o roteiro que vazou era verdadeiro, Pedowitz deu uma resposta que não sabia, afirmando que não tinha visto o artigo.
Versão Live-ation
A série vai acompanhar o trio titular como jovens desiludidas de vinte e poucos anos que se ressentem de ter passado toda a infância lutando contra o crime – mas precisam se reunir porque o mundo precisa delas mais do que nunca.
Chloe Bennet foi escalada como Florzinha, Dove Cameron foi escalada como Lindinha e Yana Perreault foi escalada como Docinho. O piloto reúne Bennet e Camerson, embora desta vez elas vão atuar como aliadas em vez de inimigas. Ambas apareceram anteriormente na série “Agents of S.H.I.E.L.D”, na qual a personagem de Bennet e Cameron lutaram uma contra a outa.
As Meninas Superpoderosas foram criadas originalmente por Craig McCracken e estreou em 1998, centrado no Professor Utônio pois, na tentativa de criar a menina perfeita, acaba criando o trio titular Florzinha, Lindinha e Docinho a partir da combinação de açúcar, especiarias, tudo de bom e o misterioso Elemento X. A série recebeu ótimas críticas ao longo de sua temporada de seis temporadas e foi encerrada com um filme em 2002, que foi um sucesso comercial.
O Cartoon Network reiniciou a série em 2016 sem o envolvimento de McCracken ou do elenco de voz original e recebeu críticas divididas do público e alguma controvérsia pelo manuseio incorreto de temas transgêneros em um episódio da primeira temporada.
A versão live-action As Meninas Superpoderosas (Powerpuff Girls) ainda não tem data de estreia, mas deve ser lançada em algum momento de 2022 nos EUA.
