Céus vermelhos. Seres do passado e do futuro se encontram no presente. A Crise nas Infinitas Terras está a todo vapor. Como o Monstro do Pântano vai reagir a ela? Em “Revelações” (publicada originalmente em The Saga of the Swamp Thing #46, março de 1986) descobrimos os planos de John Constantine para impedir o pior. O roteiro é de Alan Moore, com arte de Stephen Bissette e John Totleben.
Crossover oficial da maxissérie de Marv Wolfman e George Perez, tanto Constantine quanto o Monstro do Pântano sobem para o satélite do Monitor, onde se encontram com outros heróis. Entre os conhecidos está o Vingador Fantasma, que já foi visto em “Descida entre os mortos“.
Descobrimos que uma seita chamada Brujeria está tramando invocar alguma entidade maligna para atacar o Paraíso. Eles se aproveitam do caos causado pela Crise para aumentar o medo das pessoas. Todo o Gótico Americano foram causado por eles, para aumentar a crença das pessoas no sobrenatural.
Agora vai começar a batalha final. Mas o Monstro do Pântano tem ainda uma parada para fazer antes.
O legado de “Revelações”
Felizmente os planos da DC Comics com a Crise nas Infinitas Terras iam ao encontro do que Alan Moore havia planejado para seu Monstro do Pântano. A série tinha por objetivo destruir todo o universo DC, então tudo que Moore precisou fazer foi desviar um pouquinho, mas manter tudo que está acontecendo na linha principal dos quadrinhos.
É possível perceber que muitos dos elementos desta saga estão plantados desde o início. Desde que o Constantine apareceu pela primeira vez, em “Padrões de crescimento“, já temos vislumbres de um mal maior por trás das cortinas. Ele finalmente apareceu.
Próxima edição: Parlamento das Árvores