Ragnarok - Segunda temporada | Crítica | Ragnarok - Segunda temporada | Crítica |

Ragnarok – Segunda temporada | Crítica |

Divulgação/Netflix

Ragnarok surgiu em 2020 apresentando a mitologia nórdica para o público jovem na Netflix. Apesar de uma ótima proposta, a série deslizou em episódios que não souberam explorar o seu potencial. A falta de ritmo foi o grande vilão da temporada anterior.

Ragnarok - Segunda temporada | Crítica |
Divulgação/Netflix

Contudo, a segunda temporada de Ragnarok corrige as falhas e apresenta uma história mais linear, com seis episódios ideais para serem maratonados. Enquanto a temporada de 2020 foi de descoberta, a nova temporada da série se aprofunda na mitologia nórdica e no destino dos personagens. Magne (David Stakston) descobriu ter os poderes de Thor, e que a pequena cidade de Edda, na Noruega, é comandada por gigantes de gelo, seus eternos rivais na história. Ambientado nos dias atuais, a trama usa de forma inteligente o debate ambientalista, já que a rica e poderosa família Jutul faz o que quer com a população de Edda, sendo dona de uma das maiores (e mais poluentes) empresas do país, empregando boa parte dos habitantes. Sendo assim, mesmo com todas as denúncias escancaradas, os Jutul tem todos na palma da mão.

Os seis episódios focam na jornada de Magne de reunir guerreiros para combater os gigantes. A guerra é iminente. Mas, ele ainda é imaturo. Não sabe da dimensão de sua força. Ciente disso, os Jutul se aproveitam da inexperiência para incapacita-lo. Aí que entra Laurits (Jonas Strand Gravli), irmão de Magne – e reencarnação de Loki. Assim como na temporada anterior, sua jornada segue sendo a mais interessante, já que de forma indireta (e até direta) ele manipula todos ao seu redor.

Outra evolução de Ragnarok está nos efeitos visuais da série. Os poderes emanando de Magne são utilizados de forma eficiente, dando uma dimensão do porquê dos Jutul tanto temer o garoto. A pequena e isolada cidade de Edda é melhor explorada. Os cenários são belíssimos, sendo o palco ideal para que figuras da mitologia nórdica permaneçam camufladas por lá.

A segunda temporada de Ragnarok termina abraçando a fantasia e o drama. Os seis episódios são mais fluidos, entregando uma história mais cativante e preparando a terceira temporada para um embate épico.

4

ÓTIMO

A segunda temporada de Ragnarok termina abraçando a fantasia e o drama. Os seis episódios são mais fluidos, entregando uma história mais cativante e preparando a terceira temporada para um embate épico.