Mestres do Universo: Salvando Eternia chegou para apresentar uma nova narrativa de He-Man. Os primeiros cinco episódios dividiram opiniões, já que a direção de Kevin Smith optou para se aprofundar em personagens secundários.
A Parte 2 que chegou no final de novembro na Netflix, será recompensadora para quem curtiu a primeira parte. Nos cinco episódios que encerram a primeira temporada, Kevin Smith e sua equipe de roteiristas formada por Diya Mishra, Marc Bernardin, Tim Sheridan e Eric Carrasco seguem explorando a mitologia de Eternia e seus personagens. O que mais agrada na Parte 2 foram os conceitos abordados – conflitos internos, dúvidas e o medo. Isso cria uma humanidade nos personagens jamais vista na série original. Os episódios também trabalham de forma eficiente o poder universal, o papel da Feiticeira na trama, e o uso real da espada do poder.
Teela é novamente a personagem central da narrativa, mas agora contando com a parceria do Príncipe Adam, trazido de volta de Preternia. Juntos, eles precisam impedir a ameaça de Esqueleto, agora detentor da Espada do Poder. Contudo, o roteiro prepara uma surpresa e esconde que a verdadeira ameaça está em Maligna, que se revela a grande personagem desta primeira temporada.
Assim como na primeira parte de Mestres do Universo: Salvando Eternia, He-Man tem pouco espaço nesta segunda parte, sendo motivado para uma maior presença do Príncipe Adam, que descobre a verdadeira extensão do seu poder. A série aproveita a circunstância para mostrar um versão mais grotesca do He-Man quando Adam tenta invocar o poder sem sua espada.
Mestres do Universo: Salvando Eternia – Parte 2 encerra sua primeira temporada trazendo pluralidade. Kevin Smith arrisca uma briga com fãs mais conservadores da série original, trazendo menos He-Man e mais discussões sobre as personalidades desses personagens. O resultado é uma história coesa abrindo espaço para novos personagens no futuro como She-Ra.
ÓTIMO
Mestres do Universo: Salvando Eternia – Parte 2 encerra sua primeira temporada trazendo pluralidade. Kevin Smith arrisca uma briga com fãs mais conservadores da série original, trazendo menos He-Man e mais discussões sobre as personalidades desses personagens. O resultado é uma história coesa abrindo espaço para novos personagens no futuro como She-Ra.