A Guerra do Amanhã | Crítica | A Guerra do Amanhã | Crítica |

A Guerra do Amanhã | Crítica |

Divulgação/Amazon Prime Video

A Guerra do Amanhã, produção original da Paramount Pictures, tinha previsão para ser lançado nos cinemas. Mas, a pandemia global ofuscou o lançamento e despertou o interesse da Amazon em adquirir os direitos do longa de ficção científica para sua plataforma de streaming.

A Guerra do Amanhã | Crítica |
Divulgação/Amazon Prime Video

Pensando bem, foi a melhor saída para o filme dirigido por Chris McKay (LEGO Batman – O Filme). Mesmo estrelado por Chris Pratt (Guardiões da Galáxia), A Guerra do Amanhã dificilmente teria um bom resultado nas telonas. No serviço de streaming, o longa se tornou Top 1 na plataforma, muito se devendo aos nomes envolvidos como o vencedor do Oscar J.K. Simmons. É uma história de ótima premissa, mas pouco desenvolvimento.

Na trama, o mundo fica em choque quando um grupo de viajantes do tempo chega do ano 2051 para entregar uma mensagem urgente: trinta anos no futuro, a humanidade está perdendo uma guerra contra uma espécie alienígena mortal. A única esperança de sobrevivência é levar soldados e civis do presente para se juntarem à luta no futuro. Entre os recrutados está o professor de ensino médio e pai de família Dan Forester (Chris Pratt). Determinado a salvar o mundo para sua filha, Dan junta-se a uma cientista brilhante (Yvonne Strahovski) e seu pai (J.K. Simmons) em uma busca desesperada para reescrever o destino do planeta.

A temática de A Guerra do Amanhã já foi debatida em muitos filmes e séries de TV. Mesmo assim, continua despertando o interesse e isso é o que chama a atenção na narrativa. Contudo, a história não se aprofunda naquilo que mais vendeu em sua publicidade: a ficção científica. As consequências da viagem no tempo, os interesses políticos e os alienígenas são pouco explorados. O filme derrapa em apostar no melodrama e nas relações entre o personagem de Dan e seu pai. Apesar de bons atores, Chris Pratt e J.K. Simmons não demonstram sintonia em tela.

Parece que o nome de Chris Pratt foi escolhido para esconder um roteiro incoerente e que mais parece no final um game da geração passada. Porém, o filme ainda consegue entreter com algumas boas cenas de ação. Fica parecendo que os produtores não acreditaram no pouco de potencial que a história tinha.

No mais, A Guerra do Amanhã é aquele filme para entreter por algumas horas, mas depois se torna esquecível já que nada na história pode ser aproveitado para alguma discussão.

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REGULAR

A Guerra do Amanhã é aquele filme para entreter por algumas horas, mas depois se torna esquecível já que nada na história pode ser aproveitado para alguma discussão.