O título do terceiro filme de Digimon Adventure Tri era Confession, o que nos deixava com esperança de que algumas respostas poderiam ser dadas e, realmente foi parcialmente o que ocorreu. Algumas das dúvidas começaram a ser esclarecidas, entretanto, outras como: o que aconteceu com os digiescolhidos da segunda geração permaneceram e já começam a fazer pouco sentido narrativo. É curioso a total falta de interesse de Taichi e seus amigos com os outros, já que no filme ocorre até mesmo uma procura por Ken Ichijouji, mas nada de Deisuke e os outros.
Apesar dessa inconsistência narrativa, a trama do terceiro filme é bastante interessante por se focar na busca de Koushiro pela fonte da infecção dos digimons. O filme dá bastante destaque a sede incontrolável do personagem por conhecimento, que por vezes o torna totalmente antissocial e alheio aos problemas dos outros – algo já abordado no anime original.
A possibilidade dos outros digimons também se infectarem e serem um problema é um dos pontos altos desse filme. Apesar de ser uma ideia interessante e que brinca com os sentimentos dos fãs, a resolução dessa trama parece uma tentativa forçada de resgatar o clima do começo do anime.
As cenas de batalha e as animações mantiveram a boa qualidade dos filmes passados. Mais uma vez e difícil acreditar que a animação é realmente feita pela Toei Animation. O destaque fica por conta do aparecimento da mega evolução do Tentomon, HerculesKabuterimon, que já era prometido no pôster do filme.
Digimon Adventure Tri – Confession começa a responder algumas questões chave, entretanto, um filme/anime tão curto não pode se pautar em mistérios mal resolvidos para se tornar interessante. Ao mesmo tempo, o filme consegue manter o fôlego dos anteriores, mas o próximo precisa fazer a trama se desenvolver para não cair na mesmice da nostalgia pura e simples.
O próximo filme chamado Loss estréia em 25 de fevereiro de 2017 e terá Sora, Taichi e Yamato como protagonistas.
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Bom
Resumo
Digimon Adventure Tri – Confession começa a responder algumas questões chave, entretanto, um filme/anime tão curto não pode se pautar em mistérios mal resolvidos para se tornar interessante. Ao mesmo tempo, o filme consegue manter o fôlego dos anteriores, mas o próximo precisa fazer a trama se desenvolver para não cair na mesmice da nostalgia pura e simples.
