Beijo do Gordo: O adeus a Jô Soares Beijo do Gordo: O adeus a Jô Soares

Beijo do Gordo: O adeus a Jô Soares

Divulgação

No dia 05 de agosto, sexta-feira, Jô Soares faleceu no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O artista que tinha 84 anos e estava internado há mais de um mês não resistiu ao tratamento. José Eugênio Soares deixou um legado na dramaturgia, literatura e TV.

O motivo da sua morte não foi divulgado. De acordo com o G1, a cerimônia de despedida será íntima e terá apenas familiares e amigos mais próximos.

Entre 1967 e 1971, Jô ganhou o programa de destaque “Família Trapo” onde era roteirista com o, também, humorista Carlos Alberto de Nóbrega. Nesta mesma série, tempos depois ele ganhou o papel do Mordomo Gordon.

Em 1970, assinou com a TV Globo e estreou na emissora com “Faça Humor, Não Faça Guerra”. Além destes, passou por outros programas até estrear o Viva o Gordo (maior ícone de sucesso humorístico da sua carreira).

Em 1987, Jô não renovou contrato com a Globo e decidiu ir para o SBT. Começou a apresentar um programa de entrevistas. O “Jô Soares onze e meia” ficou no ar por 11 anos. Segundo Jô, esse estilo de arte era o que mais lhe dava prazer. Ele afirmou que se sentia vivo conversando com os entrevistados.

No ano 2000 ele retornou à Globo e ficou no ar até 2016 com “O Programa do JÔ”. Este modelo de programa se tornou um marco na televisão brasileira.

Além da TV e do humor, JÔ Soares era também um escritor nato. Além de publicar crônicas Nos jornais “O Globo” e “Folha de São Paulo”, ele lançou livros aclamados: “O Astronauta sem Regime”, “O Xangô de Baker Street”, “O Homem que matou Getúlio Vargas”, Assassinatos na Academia Brasileira de Letras e As Esganadas.

Ao longo de sua carreira na televisão, Jô ficou marcado por alguns bordões. Entre eles, o “beijo do gordo”. O humorista usava essa frase em seu programa para se despedir do público.