Jogador Número Dois Jogador Número Dois

Ler é Bom, Vai! Jogador Número Dois, de Ernest Cline

Divulgação/Warner Bros./Intrínseca

Jogador Número Dois é a aguardada sequência do best-seller de Ernest Cline, publicada originalmente em 2020 nos Estados Unidos. Para a surpresa, foi uma obra que dividiu as opiniões, já que a aventura de Wade Watts parecia ter um final redondo no primeiro livro.

Ler é Bom, Vai! Jogador Número Dois, de Ernest Cline
Divulgação/Intrínseca

Mas, como a primeira obra gerou um elogiado filme de Steven Spielberg, Cline tenha se sentido motivado em continuar a história. Lançado no Brasil pela editora Intrínseca em uma linda edição de capa dura, Jogador Número Dois apresenta ótimos conceitos e segue tratando temas pertinentes como uso exagerado da tecnologia e a escassez de recursos naturais.

O livro começa dias após Wade Watts ser o grande vencedor do OASIS e adquirir toda a herança deixada por James Halliday. Agora ele não é mais um jogador, mas um bilionário com muitos recursos e que passa a gerenciar o mundo virtual. Daí, ele descobre que Halliday deixou uma tecnologia capaz de alterar a natureza da existência humana para sempre ― e talvez piorar ainda mais as coisas. Chamada de INO, a interface neural é capaz de permitir que o usuário use os cinco sentidos no ambiente virtual e controle seu avatar apenas com o pensamento. Também é possível gravar suas experiências no mundo real e que outras pessoas consigam revivê-las. Ainda que revolucionário, o INO torna o OASIS mais viciante e perigoso do que nunca.

Wade decide compartilhar a tecnologia com os usuários do OASIS, o que divide a opinião dos colegas (e agora sócios) Art3mis, Aech, Daito e Shoto. Namorada de Wade, Art3mis começa a perceber que o comportamento do garoto mudou e decide se afastar prevendo o que estava por vir.

Ao compartilhar a tecnologia, Wade Watts desperta uma força adormecida que pode exterminar a vida dos usuários do OASIS. Com ajuda dos companheiros, o jovem parte para uma aventura repleta de surpresas, referências a cultura pop, além de encontrar respostas sobre o passado de James Halliday.

Diferente do primeiro livro, Jogador Número Dois oscila um pouco. Trazem alguns elementos repetitivos nas referências a cultura pop, o que pode deixar a obra um pouco enfadonha. Mas, a obra separa momentos épicos como homenagens ao cantor Prince e ao diretor John Hughes.

A intenção de Ernest Cline foi bem clara com sua obra. A humanidade ainda não está preparada para controlar uma grande tecnologia. A tendência é nos autodestruir. Há diálogos muito interessantes sobre a forma que a humanidade lidou com importantes tecnologias ao longo dos anos. O que era pra ser uma evolução se tornou na iminente extinção do planeta Terra.

Jogador Número Dois pode decepcionar aqueles que criarem uma grande expectativa sobre a continuação. Por fim, é uma boa aventura e uma narrativa que te deixa curioso por conseguir abordar de forma fluida tantos elementos de filmes, séries, games, livros e quadrinhos.

Se você curtiu o longa de 2018 inspirado no primeiro livro, a sequência já está em desenvolvimento e será roteirizada pelo próprio Ernest Cline.


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