A história de origem de Batman já foi reimaginada por vários autores, mas alguns elementos são constantes como, a morte dos pais de Bruce no beco do crime, seu árduo treinamento e outros. Entretanto, o atual roteirista do Batman, Tom King, adicionou mais um elemento a essa icônica história de origem. Cuidado com os SPOILERS.
No atual arco do Cruzado Encapuzado chamado I am Suicide (Eu sou Suicida), Batman acaba traído pela Mulher Gato durante uma perseguição ao Pirata-Psíquico. A circunstância da situação faz Bruce pensar em seus pais. Para o herói, por mais formais e gentis que seus pais fossem, os mesmos também riam de coisas ridículas, o que incluiria uma cara vestido de morcego combatendo o crime.
No fim, ele reconhece o quão estranho é o planeta ser salvo incontáveis vezes por aquela criança assustada que viu seu próprio mundo desabar. Mas o mais impactante vem logo depois. Nas palavras de Bruce:
“Eu tinha dez anos. Eu peguei uma das lâminas de barbear do meu pai e fiquei de joelhos. Eu passei o metal no meu pulso. A lâmina rasgando friamente. O sangue na minha mão. E eu olhei pra cima. Para meus pais. Eu disse que sentia muito. Eu sentia muito”
A revelação do Batman acaba por colocar um duplo sentido no título do arco. Outro fator interessante é que a revelação torna o herói mais humano e o conecta com outras pessoas, que passam por situações extremas e consideram que o suicídio possa ser uma saída.
Veja as páginas com a revelação na galeria:
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O novo elemento da história aparece em Batman #12, que tem roteiros de Tom King com arte de Mikel Janin.