Transformers: Campos de Batalha | Crítica |

Reprodução/Coatsink
Transformers: Campos de Batalha | Crítica |
Reprodução/Coatsink

Transformers: Campos de Batalha é o mais novo game da franquia, que já recebeu ótimos títulos no mundo dos jogos eletrônicos. Desenvolvido pela Coatsink, o game buscou não ser repetitivo e abre espaço para uma narrativa onde o jogador precisa ser estratégico nos combates. O estilo bebeu muito da fonte de X-COM, série de jogos de computador, iniciada pela MicroProse em 1993.

Na trama do game, a Terra foi invadida por Megatron, líder dos Decepticons, que está prestes a capturar o Allspark. Bumblebee e os Autobots precisam de um novo comandante para ajudá-los a restaurar a paz no universo. O jogador assume o papel de um humano sem nome que irá coordenar as missões. Será preciso montar o esquadrão ideal para uma guerra tática baseada em turnos desde a Central City até o próprio Cybertron.

Em Transformers: Campos de Batalha existe a ação. Mas, o ponto principal do jogo é a estratégia para derrotar os Decepticons. Controlando os Autobots, será preciso escolher os personagens de acordo com suas habilidades para dominar a batalha. Há elementos de xadrez, onde será preciso mover seu personagem em uma posição correta para eliminar o alvo.

Além do modo campanha, Transformers: Campos de Batalha disponibiliza de um multiplayer local para disputas no estilo arcade.  O visual do jogo lembra as animações da série, buscando atrair o público infantil. A campanha principal é dividida em 20 missões com um gameplay girando em torno de seis horas. Algo bem curto para os padrões atuais (e o preço salgado de R$ 214,90).

São três classes de Autobots para controlar. A classe dos Lutadores, Sentinelas e os de Apoio. Cada um possui sua particularidade, e a escolha precisa ser definida de acordo com a missão e os Decepticons que irá enfrentar. Cada Autobot possui habilidades específicas e que podem ser trocadas e evoluídas na medida que pontos vão sendo conquistados nas missões.

Apelando para a simplicidade, a Coatsink paga um preço. A campanha e a jogabilidade acabam se tornando cansativas depois de algumas horas. Outro problema foram as quedas constantes de FPS jogando pelo console PlayStation 4, mas já houve críticas de que o mesmo aconteceu no Xbox One.


Leia mais: Assassin’s Creed vai ganhar série em live-action pela Netflix


Transformers: Campos de Batalha está longe de ser um dos melhores games do ano. Mas vale pela diversão e entretenimento. Um jogo para se divertir em família durante um final de semana.

3

Bom

Transformers: Campos de Batalha está longe de ser um dos melhores games do ano. Mas vale pela diversão e entretenimento. Um jogo para se divertir em família durante um final de semana.