A Barraca do Beijo 2 | Crítica | A Barraca do Beijo 2 | Crítica |

A Barraca do Beijo 2 | Crítica

Reprodução/Netflix

A Barraca do Beijo 2

A Barraca do Beijo 2 era um filme inevitável de acontecer na Netflix, já que o primeiro filme lançado em 2018 se tornou um dos mais vistos da plataforma de streaming. Baseado no livro da autora Beth Reekles, a história tem todos os requisitos para atrair o público adolescente: amadurecimento, decisões e as problemáticas de um relacionamento amoroso. Tudo isso acrescentado com uma boa dose de comédia e um elenco carismático.

Infelizmente, A Barraca do Beijo 2 não consegue manter a mesma energia do longa anterior. Basicamente a premissa é a mesma, apenas invertendo os papeis. Elle (Joey King) e Lee (Joel Courtney) felizmente se acertaram e sua amizade continua unida a tempo do último ano do ensino médio. No entanto, a namorada de Lee, Rachel (Meganne Young), se cansa da presença constante de Elle entre o casal. Mas há um motivo para que Elle esteja tão próxima. Ela está a quilômetros de distância do namorado Noah (Jacob Elordi), agora um estudante em Harvard.

Enquanto no primeiro filme é Elle que faz Lee escolher entre aceitar seu relacionamento com seu irmão, Noah, ou rejeitá-la e encerrar sua amizade, agora é Elle quem tem que escolher entre acompanhar Lee para estudar na universidade de Berkeley ou encontrar uma universidade em Boston para que ela possa ficar perto de Noah. Porém, ela começa a desconfiar que Noah está mantendo um caso com sua colega Chloe (Maisie Richardson-Sellers). Como o moço possui um histórico de mulherengo, Elle fica confusa sobre seus sentimentos. Tudo fica ainda mais confuso com a chegada de um novo aluno, o músico e dançarino Marco (Taylor Zakhar Perez).

A Barraca do Beijo surpreendeu por fugir dos clichês e dramalhões de filmes adolescentes. Já a A Barraca do Beijo 2 desperdiça tudo de bom do antecessor para uma história repetitiva sobre traição, ciúmes, garotas más, desculpas públicas e a clássica briga durante o almoço do Dia de Ação de Graças. Junte a isso canções pop para dar aquela açucarada.

O grande barato de A Barraca do Beijo 2 está no jovem elenco, mais uma vez em ótima sintonia. Joey King continua divertidíssima como Elle. Apesar de todas as dúvidas que uma jovem da idade dela teria, Elle tem personalidade e seu único ponto fraco é a importante amizade que mantém com Lee. Tanto no primeiro quanto no segundo filme, Elle valoriza a sua amizade com Lee, tanto que depois decide engatar de vez no relacionamento com Noah.


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Vince Marcello, diretor do primeiro filme, retorna para a função e comete alguns deslizes. O diretor se estende nos dramas. O mal entendido envolvendo Joey, Noah e Chloe seria resolvido de forma tranquila com uma boa conversa, mas Marcelllo insiste em causar uma ruptura pouco convincente do casal. Para o diretor, um casal apaixonado precisa brigar e duvidar um do outro para se acertarem depois.

A Barraca do Beijo 2 é uma comédia romântica inofensiva, que parece ter sido desenvolvida no piloto automático. Graças ao elenco, longa foi capaz de proporcionar divertidos momentos. Mas não o bastante para que houvesse um segundo filme e, nem o terceiro, rodado de forma simultânea e que chega em 2021.

2.5

Bom

A Barraca do Beijo 2 é uma comédia romântica inofensiva, que parece ter sido desenvolvida no piloto automático. Graças ao elenco, longa foi capaz de proporcionar divertidos momentos. Mas não o bastante para que houvesse um segundo filme e, nem o terceiro, rodado de forma simultânea e que chega em 2021.