O “Metaverso” do Facebook: a digitalização será gamificada O “Metaverso” do Facebook: a digitalização será gamificada

O “Metaverso” do Facebook: a digitalização será gamificada

Divulgação/Pexels

Nos últimos dias de junho, Mark Zuckerberg anunciou a seus empregados no Facebook que a empresa começaria a trabalhar para colocar o “Metaverso” para funcionar. O presidente do Facebook tem ideias ambiciosas de explorar realidade aumentada e interação digital, com ajuda de óculos de realidade virtual.

Zuckerberg não deixou margem para dúvidas: anunciou a criação de uma equipe de desenvolvedores para fazer a transição do Facebook como uma rede social para um ambiente estilo realidade virtual, digno de ficção científica.

Outras grandes empresas de tecnologia podem não anunciar agora, mas essa transição não deverão ser exclusividade do Facebook. A vinda da internet 5G em larga escala promete mudanças radicais no cotidiano, com baixos períodos de latência e grandes velocidades de transmissão de dados.

Na realidade atual, em que a velocidade 4G de transmissão de dados ainda impera, todos os esforços para aumentar a velocidade da comunicação e a economia de tempo são percebidos como oportunidades de grande valor.

No mundo dos jogos, várias iniciativas oferecem facilidades inéditas. Até mesmo as loterias tradicionais são objeto de inovação com o Pandatip.com/br/. O site de origem eslovaca permite conferir os resultados dos principais jogos oferecidos pela Caixa Econômica Federal.

“A plataforma reúne todos os jogos de loteria de um país num só local para consulta simplificada, com possibilidade de ativar notificações e conferir as premiações conferidas a cada sorteio”, informa o gerente de marca da PandaTip, Emil Zogovic.

Aumento de velocidade

Atualmente, loterias e outros jogos mais “tradicionais” passam por renovações para se manter competitivos na indústria mundial de jogos, que já movimenta muito mais dinheiro do que a do cinema. Mas a inovação vai além de bons gráficos, sons e interatividade em tempo real.

Com a possibilidade de um Metaverso operacional num futuro próximo, estamos diante de uma total revolução na internet como conhecemos. Nesse contexto, os jogos de videogame podem ter uma grande importância com a “nova fronteira” de imersão digital por diversas razões.

Um dos motivos é a evolução de décadas criando narrativas e dinâmicas em ambientes digitais. A especialização de desenvolvedores e estúdios criadores de jogos é exatamente a concepção e a viabilização de ambientes desse tipo, muitas vezes de grande complexidade e mapas que demoram muitas horas para serem inteiramente explorados.

Outra possibilidade de contribuição é a economia interna de jogos: o desenvolvimento de produtos que podem ser trocados dentro do jogo antecipa um comércio interativo mais intuitivo do que o comércio eletrônico de lojas virtuais.

Digitalização do mundo real

A comunidade de jogadores já é pioneira em negociar alguns ativos virtuais por dinheiro no mundo real, como skins e itens especiais, por exemplo. Mas o sucesso dos NFTs é uma novidade que também pode ser importante para fazer a transição definitiva de produtos e serviços reais para o mundo digital.

Os NFTs são cópias digitais de bens reais, que podem ser autenticadas de maneira confiável e reproduzidas de maneira controlada. Atualmente, elas apenas começam a ser usadas para leilões de arte virtual e vendas de música, vídeo e itens colecionáveis.

Porém, iniciativas como a Yield Games Guild experimentam criar moedas digitais num ambiente de jogo para pagar jogadores por sua participação em quests e outras atividades. Sim: a ideia é que a interação virtual entre os jogadores gere riquezas reais, e os NFTs são essenciais para que essa dinâmica funcione.

Seguindo essa lógica, é possível que em pouco tempo os jogos se confundam com trabalho e geração de riqueza não apenas para atletas de e-Sports profissionais, mas para grande parte de nós! Claro que é muito cedo para prever qualquer coisa, mas o(s) metaverso(s) já parecem estar a caminho.