Rua do Medo Parte 1: 1994 | Crítica | Rua do Medo Parte 1: 1994 | Crítica |

Rua do Medo Parte 1: 1994 | Crítica |

Divulgação/Netflix

Desde o primeiro filme da franquia Pânico que não acompanhava uma sequência inicial tão assustadora até me surpreender com o início de Rua do Medo Parte 1: 1994, primeiro filme da trilogia da Netflix inspirada na obra de R.L. Stine. As duas histórias tem muito em comum, mostrando um grupo de jovens lidando com uma iminente ameaça.

A diretora Leigh Janiak, que dirigiu episódios da série Pânico, entrega uma primeira parte que surpreende e que presta vários tributos. Está longe de ser algo original, mas a narrativa direta e um elenco carismático garantem um bom entretenimento.

Rua do Medo Parte 1: 1994 ganha cartaz e trailer com muita tensão
Divulgação/Netflix

Ambientado em 1994, um grupo de adolescentes descobre que os eventos aterrorizantes que assombram a cidade há gerações podem estar todos conectados — e que eles podem ser as próximas vítimas. É aí que descobrem que todas as mortes estão ligadas à lenda local de um bruxa do século 17 chamada Sarah Frier.

Leigh Janiak consegue balancear de forma eficiente os momentos de tributo aos filmes Pânico e Halloween, mas sem se desprender do foco principal: uma história adolescente que buscar estar o mais próximo possível da obra de R.L. Stine.

O elenco jovem é competente e entrega bons momentos. Há situações clichês, como quando a polícia mais atrapalha do que ajuda, lembrando demais os filmes dos anos 90, quando um grupo adolescente demonstra ser mais esperto do que os adultos.

As sequências de jump scare são utilizadas de forma eficiente e todo o ambiente sobrenatural é muito bem conduzido. Porém, o primeiro filme tem a difícil missão de preparar o terreno e despertar a curiosidade do telespectador para os dois próximos capítulos.

Um dos baratos de Rua do Medo Parte 1: 1994 é a forma como utiliza todo o cenário dos anos 90. Destaque para o uso da trilha sonora, com direito a muito Grunge/Rock Alternativo.

Por fim, Rua do Medo Parte 1: 1994 vai muito além de ser um filme tributo. Um filme de terror adolescente que respeita a obra original, mas que consegue criar sua própria identidade. Destaque para os relacionamentos e questões sociais que são trabalhados desde o início da narrativa.

Lembrando que Rua do Medo: 1978 – Parte 2 chega hoje, 09 de julho, e o capítulo final, Rua do Medo: 1666 – Parte 3, estreia no dia 16 de julho.

https://www.youtube.com/watch?v=ZoVM-Ol_7O4

3

BOM

Rua do Medo Parte 1: 1994 vai muito além de ser um filme tributo. Um filme de terror adolescente que respeita a obra original, mas que consegue criar sua própria identidade.