Os Rejeitados Os Rejeitados

Os Rejeitados | Crítica

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Os Rejeitados é uma comédia dramática que tem se tornado uma grande aposta nessa temporada de premiações, protagonizada por Paul Giamatti (Billions), o estreante Dominic Sessa e Da’Vine Joy Randolph (Meu Nome é Dolemite). 

Até o momento, a produção venceu dois prêmios no Globo de Ouro referentes à atuação de Paul Giamatti e Da’Vine Joy Randolph.

Os Rejeitados
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Os Rejeitados conta a história de um professor ranzinza e alcoólatra, interpretado por Giamatti, que fica encarregado de cuidar dos alunos que não podem voltar para a casa durante as festas de Natal. Nesse grupo de alunos, destaca-se Angus (Dominic Sessa) um jovem problemático que, por razões súbitas, precisa permanecer na escola, junto do professor e da chefe de cozinha Mary Lamb (Da’Vine Joy Randolph).

É nesse cenário cercado por neve e por pessoas que desejariam estar em qualquer lugar, menos ali que o filme apresenta seus momentos mais engraçados e emocionantes.

Os embates entres os personagens é o fio condutor e o foco da trama, principalmente os atritos presentes na relação de Paul e Angus; enquanto o professor tem uma postura severa e correta em relação às normas escolares, o jovem está determinado a aproveitar ao máximo esse período de festas mesmo nas condições limitantes. 

Com o passar é nítido que a relação entre Paul, Mary e Angus vai se aprofundando, ao passo que as festas de Natal e de Ano Novo se aproximam o trio começa a se conhecer mais e entender determinadas posturas que outrora foram conflitantes. 

Em Os Rejeitados a força das atuações é essencial, Paul Giamatti entrega momentos hilários por meio das mais mínimas ações, o que se transforma em uma atuação grandiosa. Da’Vine Joy Randolph é um dos arcos mais emotivos do filme, uma mãe em luto que decide passar o final do ano na escola para se distrair, a atriz consegue trazer nuances de sua personagem de forma magistral e emocionante. Já Dominic Sessa pode parecer, por algumas vezes, pode desconexo em relação às duas potências da atuação (Giamatti e Randolph), no entanto, o estreante consegue se sair muito bem nas diferentes camadas de seu personagem, transitando naturalmente entre sua fachada de rebelde e seus traumas e angústias. 

Os Rejeitados por vezes parece arrastado em alguns momentos, o que parece ter sido sentido pelo diretor Alexander Payne que encaixa piadas ou cortes quando o filme começa a beirar o tédio. Apesar da trama descontínua, a direção de Payne e o roteiro de David Hemingson trabalham os relacionamentos e o desenvolvimento dos personagens de maneira que todos têm a chance de mostrar seu amadurecimento, lembrando até mesmo de passar essa transição para personagens secundários. 

Os Rejeitados é uma comédia dramática que mostra a complexidade das relações humanas e como as pessoas possuem muito mais em suas vidas que apenas aquilo que é apresentado ao mundo. Temos aqui uma história sobre amadurecimento que lembra que a mudança é algo constante na vida e que as relações entre as pessoas são capazes de nos fazer evoluir.

4.5

Ótimo

Os Rejeitados é uma comédia dramática que mostra a complexidade das relações humanas e como as pessoas possuem muito mais em suas vidas que apenas aquilo que é apresentado ao mundo. Temos aqui uma história sobre amadurecimento que lembra que a mudança é algo constante na vida e que as relações entre as pessoas são capazes de nos fazer evoluir.