Daisy Jones & The Six | Crítica Daisy Jones & The Six | Crítica

Daisy Jones & The Six | Crítica

Divulgação/Prime Video

Daisy Jones & The Six, série do Prime Video baseada no livro homônimo de Taylor Jenkins Reid, conta a história fictícia de uma banda de rock dos anos 70. Ao longo de 10 episódios, acompanhamos a rápida ascensão da banda que chegou tão rápida quanto sua queda.

Daisy Jones & The Six | Crítica

Os altos e baixos da carreira da banda, a dinâmica entre os integrantes e seus relacionamentos pessoais dão o tom da série. Através da música, a série traz à tona questões como amor, ambição, traição e vícios, explorando a atmosfera da cena musical da década de 70.

Em 1977, o grupo Daisy Jones & The Six estava no topo das paradas mundiais. Liderada por dois vocalistas carismáticos – Daisy Jones (Riley Keough) e Billy Dunne (Sam Claflin) – a banda passou da obscuridade para a fama. E então, depois de um show esgotado no Soldier Field de Chicago, eles desistiram. Agora, décadas depois, os membros da banda finalmente concordaram em revelar a verdade. Esta é a história de como uma banda icônica implodiu no auge de sua existência.

Daisy Jones & The Six merece atenção tanto pela sua narrativa envolvente quanto pela excelente atuação do elenco. Com uma abordagem criativa em formato de documentário, a história é contada por meio de entrevistas com os membros da banda e outras pessoas envolvidas em sua carreira. Essa técnica singular permite que o público mergulhe completamente na história e se conecte com as personalidades dos personagens de maneira única.

A habilidade dos atores em transmitir a complexidade e emoções de seus respectivos papéis é digna de admiração, tornando a experiência da audiência ainda mais cativante. A atuação de Riley Keough e Sam Claflin é sem dúvida a grande força da série. Interpretando os personagens Daisy e Billy, respectivamente, eles encarnam de forma impressionante a essência da juventude dos anos 70. Suas performances transmitem a sensação de que o tempo corre mais rápido para eles, levando-os a viver cada momento com uma intensidade avassaladora.

Além disso, a química entre os dois atores é palpável e adiciona camadas de complexidade e profundidade aos seus personagens. Daisy e Billy se complementam de maneira fascinante, criando um relacionamento dinâmico e cheio de nuances. O elenco da série é deveras talentoso, incluindo Camila Morrone como Camila Dunne, Will Harrison como Graham Dunne, Suki Waterhouse como Karen Sirko, Josh Whitehouse como Eddie Roundtree, Sebastian Chacon como Warren Rhodes, Nabiyah Be como Simone Jackson, Tom Wright como Teddy Price e Timothy Olyphant como Rod Reyes. Embora alguns personagens tenham pouco espaço em comparação com o livro original, todos os atores entregam performances sólidas quando requisitados.

Contudo, alguns eventos foram cortados ou alterados, o que pode ser frustrante para aqueles que leram o livro e esperavam uma adaptação mais fiel.

A série é bem-sucedida em retratar a cena musical dos anos 70 de forma autêntica, tanto em termos de figurino quanto de música. A trilha sonora é composta de músicas originais escritas para a série, todas com um som autêntico dos anos 70. Canções como “Aurora”, “The River” e “Look At Us Now” são cativantes e certamente farão o público cantarolar e querer ouvir mais no Spotify.

Daisy Jones & The Six consegue conquistar o público pela emoção que transmite, e isso é amplificado pelo carisma do elenco, que eleva o padrão da história a um nível muito superior. É uma adaptação bem-sucedida que respeita a essência da história original e a transporta para a tela com sucesso.

4

ÓTIMO

Daisy Jones & The Six consegue conquistar o público pela emoção que transmite, e isso é amplificado pelo carisma do elenco, que eleva o padrão da história a um nível muito superior. É uma adaptação bem-sucedida que respeita a essência da história original e a transporta para a tela com sucesso.