Marvel não permitiu Loki explorar o passado de Sylvie

Divulgação

Um dos maiores sucessos de Loki foram as Variantes que atuaram ao lado do personagem de Tom Hiddleston. Embora o ator fosse o grande protagonista, conhecemos o conceito de que versões diferentes de uma mesma pessoa podem coexistir no universo, desde que em linhas do tempo diferentes. As variantes chegaram logo no primeiro episódio, mas o rosto de Sophia Di Martino só foi revelado no segundo. A atriz já havia aparecido nas gravações, mas ninguém sabia quem ela viria a se tornar na série.

A série de Loki acabou e não explorou com afinco o passado de Sylvie. Vimos a menina em Asgard, brincando com bonecos de madeira que muito se assemelharam ao lobo Fenrir e a Valquíria de Tessa Thompson. Sylvie brincava quando foi sequestrada por Ravonna Renslayer a mando da TVA. Já sabemos que a juíza estava obedecendo ordens do personagem de Jonathan Majors, Aquele que Permanece, mas afinal, o que teria motivado ele a ordenar o sequestro de uma pessoa tão pequena? Apenas ser uma Loki seria o suficiente?

Divulgação

Em seu Twitter, um dos roteiristas de Loki, Eric Martin, comentou que os planos da série para Sylvie eram um pouco diferentes do que vimos, já que eles tinham planejado todo um background para ela. Segundo Martin, o episódio 2 iria explicar como Sylvie bagunçou a linha do tempo sagrada e por consequência, acabou se tornando uma Variante diante dos olhos da TVA

“Nós pensamos em um segundo episódio muito diferente do que mostramos, onde veríamos mais do que Sylvie fez a linha do tempo. Eles quiseram que ficássemos restritos apenas ao Loki”.

Ainda de acordo com Martin, os responsáveis por não deixar que Sylvie tivesse seu passado explorado foram justamente os executivos da Marvel. Eles pretendiam que a série focasse apenas em Loki, o que vimos acontecer ao longo dos episódios no Disney+.