Hoje é #DOMINGOT, dia de criarmos mais e mais teorias sobre o que pode vir por aí. Cersei Lannister é a protagonista da vez!
Durante o primeiro episódio da quinta temporada, Cersei relembrou um momento importante de sua vida, especificamente de sua visita a Maggy, a Rã, quando era mais nova. Buscando descobrir a profecia de sua vida, a jovem Lannister ouviu as informações que desejava, porém, acabou se deparando com a realidade de seu destino. A Profecia do Valonqar (um termo em alto valiriano que significa irmão mais novo) passou a assombrar a cabeça de Cersei desde então, principalmente quando começou a se concretizar.
“– Quando é que me caso com o príncipe? – quis saber.
– Nunca. Casará com o rei.
Sob seus cachos dourados, o rosto da garota enrugou-se de perplexidade. Durante anos depois daquilo, pensou que aquelas palavras queriam dizer que não se casaria com Rhaegar até depois de o pai, Aerys, ter morrido.
– Mas vou ser rainha? – perguntou seu eu mais novo.
– Sim – a malícia cintilou nos olhos amarelos de Maggy. – Rainha será… até chegar outra, mais nova e mais bela, para derrubar você e roubar tudo aquilo que lhe for querido.
A ira relampejou no rosto da criança.
– Se ela tentar, mando meu irmão matá-la – nem mesmo então parou, sendo a criança obstinada que era. Ainda lhe era devida mais uma pergunta, mais um vislumbre da vida que a esperava. – O rei e eu teremos filhos? – perguntou.
– Oh, sim. Ele dezesseis, e você três.
Aquilo não fazia sentido para Cersei. O polegar latejava onde o cortara, e seu sangue pingava no tapete. Como é possível?, quis perguntar, mas já não tinha mais perguntas.
Porém, a velha ainda não terminara com ela.
– De ouro será sua coroa, e de ouro sua mortalha – disse. – E quando suas lágrimas a afogar, o valonqar enrolará as mãos em sua pálida garganta branca e a estrangulará até roubar sua vida.”
Desde cedo Cersei pensou tratar-se de Tyrion, o irmão mais novo deformado, e desenvolveu todo e qualquer tipo de sentimento de ódio para com ele, acusando-o inclusive de matar sua mãe no parto. Ela o prendeu, o julgou e quase o matou após a morte de Joffrey, além de declarar a Jamie, no início da atual temporada, que não considera mais Tyrion um Lannister. O anão nunca fez questão de esconder a reciprocidade de seus sentimentos, e uma vez sendo o Mão da Rainha que deseja destronar a irmã, ele não parece preocupado com sua vida. Através destes fatos, não é difícil imaginar que Tyrion possa ser o Valonqar da profecia, mas além de ser óbvio demais – e nada em Game of Thrones é óbvio demais -, o anão parece mais preocupado em lutar e trazer justiça para Westeros.
No terceiro episódio desta temporada, “The Queen’s Justice”, Jaime foi enviado a Jardim de Cima para lidar/acabar com a aliança entre Daenerys e os Tyrell (além de pegar o ouro), tomando a casa com facilidade. Durante sua pequena conversa com Olenna Tyrell, a matriarca fez questão de avisar ao Lannister sobre sua irmã, descrevendo-a como uma doença. Mesmo que não fosse a intensão real de Olenna, seu plano pode ter saído melhor do que esperado, despertando em Jamie pela primeira vez um sentimento contra sua amada – “She’ll be the end of you (Ela será o seu fim)”, disse a Tyrell.
Ao prometer casar com Euron Greyjoy, Cersei pode ter assinado seu sentença de morte. Mesmo após descobrir que Cersei foi também responsável pela morte de seu filho mais novo Tommen (Myrcella foi vítima da vingança de Ellaria Sand contra Cersei pela morte de Oberyn Martell), o amor de Jaime pela irmã falou mais alto e ele permanece a seu lado. Entretanto, a traição com Greyjoy pode ser o motivo que faltava para Jaime perceber as reais prioridades de Cersei – vale lembrar que nos livros ela o traiu com outros homens. Para os mais atentos e antenados em profecias (dos livros), uma pegadinha interessante pode ter surgido no primeiro episódio da temporada, quando Cersei aparece sobre a região conhecida como o Gargalo, e Jaime está na região dos Dedos. Fãs mais devotos podem especular sobre uma indicação da profecia nas entrelinhas, de que o valonqar usaria os dedos para estrangulá-la até a morte.
