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Hannibal virou uma série cult, mas falhou em seu desenvolvimento. Por quê?

Leonardo de Andrade Por Leonardo de Andrade
13/04/2016
em Artigo
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O Dr. Hannibal Lecter virou um personagem bem estabelecido e vilão querido na cultura pop desde o filme O Silencio dos Inocentes, estrelando Jodie Foster como a federal Clarice Starling e Anthony Hopkins no papel do assassino em série e canibal. Então, em 2013, Bryan Fuller decidiu dar uma nova visão aos personagens de Thomas Harris com a série Hannibal, da NBC. Seria a terceira versão do psicopata. A primeira ideia era que o seriado contasse com cinco temporada, duas inéditas e três adaptando a trilogia de Harris. Porém, Hannibal mal conseguiu chegar a sua quarta temporada e foi cancelado, deixando fãs e a crítica desapontados. Tornava-se um seriado cult.

E falhou em seu plano de fazer jus à genialidade de Thomas Harris, matando seu próprio desenvolvimento e narrativa.

Hugh Dancy e Mads Mikkelsen deram vida a Will Graham e Hannibal Lecter na televisão.

Enquanto Hugh Dancy apresentou o melhor Will Graham, superando William Petersen (Graham em Caçador de Assassinos, de 1986) e Edward Norton (Dragão Vermelho, 2002), Mads Mikkelsen foi um Hannibal pobre. A loucura interpretada por Hopkins, vinda diretamente das páginas de Harris, não conseguiu ser instalada no seriado e por esse motivo o roteiro precisou claramente ser adaptado para Mikkelsen dar vida a um assassino mais refinado e elegante, bem parecido com o do último livro.

Porém, essa trajetória prejudicou o seriado de diversas formas. A primeira temporada conta uma história pouco elaborada no primeiro livro, lançado em 1981, em que Will captura o Assassino de Chesapeak com a ajuda de Hannibal (mostrando o inicio do relacionamento conturbado entre caça e caçador). Com isso, a trama do seriado partiu para lados em que nunca existiram no livro, culminando em tramas desnecessárias e um longo desenvolvimento dos personagens que deveria ser resolvido mais rápido. Isso fez a audiência em geral deixar o seriado de lado. A violência da obra original estava completamente perdida, embora devesse ter sido usada. É necessário visar que Thomas Harris escreveu a obra em cima de casos reais (por isso ficou tão famosa) e em uma época demasiadamente violenta nos Estados Unidos.

Por que não aproveitar a atmosfera criada nos livros?

Anthony Hopkins ficou marcado por fazer a segunda e melhor versão do assassino e canibal em série Hannibal Lecter, ganhando um Oscar por sua performance.

A falta dos direitos autorais é um ponto que começou matando a série. Clarice Starling estava fora de questão, então Will precisaria ser o protagonista durante o seriado inteiro, algo longe de funcionar. Will é o protagonista apenas do primeiro livro (qual, consideravelmente, poderia ter sido adaptado de cara nas primeiras duas temporadas) e logo sai de cena quando o Fada do Dente estraçalha seu rosto como parte de um plano diabólico de Hannibal. Mads não tinha nada de diabólico, então a química existente entre o personagem original e Clarice, se ela fosse introduzida na série, não teria base. A química entre o vilão e o próprio Graham já não funciona muito bem a essa altura. No final, o arco de Dragão Vermelho acabou sendo adaptado na terceira e última temporada, enquanto as duas primeiras ficaram perdidas em um limbo inexistente entre as primeiras páginas do livro e a última história, modificada bruscamente para inserir Graham. Ainda, para piorar, o seriado fez o uso indevido de diversas cenas de Hannibal: A Origem do Mal, livro de origem do vilão.

Claro que Hannibal tem seus pontos positivos e o fator proeminente que o tornou um seriado tão querido pelo público. Enquanto peca no quesito mais importante, a adaptação da obra original (com personagens já prontos e estabelecidos há trinta anos na cultura pop, não aproveitá-los é um passo em falso), dificilmente encontraremos um seriado tão teatralmente construído e com um roteiro bem elaborado. Dentro de sua própria mitologia, Hannibal tinha diálogos fantásticos sobre a loucura e o pensamento existencial do homem como animal, como uma ferramenta de um Deus maligno e não como homem social. Além disso, como já mencionado, Hannibal construiu uma atmosfera surpreendentemente aterrorizante, com visual bem elaborado e extremamente bem dirigida.

Uma das muitas e incríveis bizarrices em Hannibal.

É uma pena que Hannibal tenha sido cancelado tão precocemente, pois ainda agradava aos fãs mesmo sem a fidelidade da obra original. Sua ausência deixou um espaço nas série atuais e no terror da televisão. Seu roteiro deve ser analisado cuidadosamente e quem sabe no futuro tenhamos algo com diálogos tão bons.

Apesar dos erros bobos e óbvios, Hannibal merece ser cult.

Tags: HannibalSéries e TVSlideThomas Harris

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