O terceiro episódio da temporada, com mais altos do que baixos, da fortes dicas sobre qual será o desfecho de alguns personagens da série na temporada.
Enquanto vemos Bran em seu treinamento, percebemos o pulo do gato dos roteiristas (ou do próprio George R.R. Martin) de explicar importantes eventos do passado, como a guerra que destronou os Targaryens do poder, 25 anos atrás.
Arthur Dayne, a espada da manhã, foi um dos maiores esgrimistas que o reina já testemunhou mas que foi vencido por Ned, na rebelião. Famoso pelo feito, foi um choque para Bran saber a verdade, percebendo que sei pai não é tão honroso como se pensava.
É interessante o Corvo de 3 Olhos revelar esse evento para Bran pois segundo a mais forte teoria, Jon Snow nunca foi filho de Ned, mas sim de Rhaegar Targaryen, que sequestrou a irmâ de Eddard e teve um filho com a mesma. Arthur Dayne recebeu ordens para proteger a torre onde Lyanna era cativa.
Falhando, Ned encontra sua irmã a beira da morte e toma seu sobrinho como seu próprio bastardo para protege-lo de seu amigo, Robert, capaz de matar o bebê por ser um Targaryen e por ser fruto de sua amada com outro homem.
Enquanto Qyburn, o homem que ressuscitou a Montanha, treina crianças para serem seus próprios passarinhos, na falta de Varys, o mesmo aqui mostra serviço na guerra em Mereen, mostrando uma forte conspiração das outras cidades contra a Mãe dos Dragões.
Enquanto isso, Arya finalmente recupera sua visão porém seu destino ainda é muito incerto. Talvez a garota tenha sua vingança, talvez não. Talvez a garota jamais volte a ser Arya Stark.
No norte, o palpite é de que há aqui nesse episódio os primeiros desenrolares para uma grande guerra para talvez o nono episódio da temporada. Rickon Stark não só reapareceu depois de um espichão e duas temporadas como também perdeu seu suposto lobo e foi capturado por Ramsay.
Mesmo sendo um acontecimento mal contador e aleatório e por isso propenso a reviravoltas, há agora outro forte motivo para Jon Snor intervir na Guerra do Norte. Muitos se perguntaram semana passada se Jon voltaria com algum tipo de perda, física ou psicológica. Contudo, é agora claro que a maior constatação é que Jon perdeu sua fé na Patrulha da Noite.
Entregando seu manto para Edd, logo após executar aqueles que o traíram, Jon desistiu de seu ideal de reeguer a Patrulha para a guerra contra os mortos, de dar sua vida a uma causa que agora Jon apenas sente desilusão.
Como diz o juramento da Patrulha, os votos de um patrulheiro terminam com sua e bom, Jon teve a sua. Renascido e desiludido, o bastardo agora não deve nada a ninguém, dando caminho livre para sua antiga ambição, desde a segunda temporada, de ajudar sua família na guerra dos tronos.