Boa notícia para os fãs da primeira série totalmente nacional da Netflix. O serviço de streaming acaba de renovar 3% para uma terceira temporada! Os novos episódios estão previstos para chegar só em 2019, mas a ansiedade já está batendo. Junto com a notícia da renovação, a Netflix divulgou a seguinte mensagem:
Idealizada como uma alternativa ao Maralto e ao Continente, a Concha representa um novo começo para muitos e a sobrevivência do Processo. A próxima temporada de 3% dará a nossos amados personagens mais do que as injustas do Maralto e Continente. Dando seguimento aos eventos do Processo 105, seremos apresentados ao novo mundo da Concha. O que será necessário para esta nova comunidade prosperar?
A temporada anterior comprovou uma evolução com cenários mais vistosos, afinal, apresentou um orçamento mais generoso. Uma nova direção técnica garantiu mais capricho no visual. Não era de espantar que o aumento na popularidade tivesse por consequência, mais uma temporada produzida.
Com um elenco mais maduro e carismático, 3% entregou performances mais seguras. Michele (Bianca Comparato) e Rafael (Rodolfo Valente) enfrentaram traumas e foram forçados a decisões complexas. Cada personagem apresentou uma jornada pessoal e os episódios trabalharam com eficiência o espaço de cada um. Novos rostos foram acrescentados como Laila Garin, Fernanda Vasconcellos e Maria Flor. A performance de Garin com o Marcela é surpreendente com os melhores episódios tendo sua participação.
3%
Com 10 episódios dinâmicos e uma narrativa coesa, a série mostra que um novo Processo está por vir, enquanto foca nos drama pessoais de Rafael (Rodolfo Valente) e Michele (Bianca Comparato), agora parte dos 3% aprovados na seleção, e as de Joana (Vaneza Oliveira) e Fernando (Michel Gomes), que seguem com suas vidas de antes.
Enquanto a primeira temporada penava com alguns episódios sem criatividade e sonolentos, os 10 episódios deste novo ano são ágeis e apresentam reviravoltas interessantes. A Causa é discutida e analisada em tom de mistério sobre suas decisões, levando o público a pensar e repensar sobre qual lado os personagens estão. Outra evolução foram nos diálogos. No primeiro ano havia pouca inspiração com frases clichês, enquanto os 10 novos episódios apresentam discussões ideológicas e complexas. Não há o lado certo ou errado nas decisões tomadas durante a narrativa.