Na última semana foi comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Diversas marcas apoiaram a causa, bem como diversas figuras públicas, que foram em suas redes sociais demonstrar o apoio à representatividade, ao amor, ao respeito e ao direito de amar. Algumas marcas voltadas para o universo de jogos também se juntaram a campanha, afinal, os games trazem personagens LGBTQIA+ em suas jornadas.
Muitos jogos já trouxeram relacionamentos amorosos entre seus personagens, onde a história do usuário envolve algum tipo de romance ou ato sexual. Por que não incluir relacionamentos entre duas pessoas do mesmo gênero? Já existem jogos, como The Sims e Mass Effect, onde é possível se relacionar com dois homens ou duas mulheres.
Pensando nisso, separamos uma lista de 7 personagens LGBTQIA+ do universo dos jogos:
Ellie, de “The Last of Us”
Mesmo que tenha começado como uma coadjuvante, Elle se tornou importante na primeira parte do jogo e acabou se tornando protagonista. A construção de sua trajetória traz a menina lidando com suas questões internas relacionadas a sua sexualidade. Elle se assume lésbica e os relacionamentos que ela desenvolve fazem diferença na construção da personagem.
Gibraltar, de “Apex Legends”
Ele é um gigante com uma força enorme, mas que também encontra espaço para ser um homem LGBTQIA+. Gibraltar decide ajudar os outros depois de ser resgatado de um desastre junto com seu namorado, Nicolas. A relação dos dois foi muito elogiada e se tornou muito importante para a trama do personagem em Apex Legends.
Krem, de “Dragon Age: Inquisition”
Cremisius Aclassi é um dos principais mercenários do Touro de Ferro em Dragon Age: Inquisition e também é um homem transexual. Ele foi criado como uma garota e sofreu inúmeras pressões para que assumisse o papel feminino, mesmo que deixasse claro sua identificação como homem. Krem se alistou ao exército e precisa desertar após sua identidade ser descoberta. Felizmente, seus caminhos cruzam com os de Touro.
Chloe Price, de “Life is Strange”
Ela era melhor amiga da protagonista, Max, na primeira versão do jogo em 2015. Sua morte é um dos catalisadores de toda a história do jogo e os usuários do game realmente sofreram com isso. Price é uma garota lésbica e já sofreu de depressão e insegurança pelo preconceito que sofria da comunidade não LGBTQIA+. No terceiro jogo da franquia, True Colors, a protagonista Alex Chen é uma garota que poderá se envolver com dois personagens, um homem ou uma mulher, dependendo das escolhas do jogador.
Tracer, de “Overwatch”
Uma das personagens favoritas dos fãs, Tracer nunca teve sua sexualidade abordada no jogo, mas, em 2020, uma HQ canônica mostrou o relacionamento dela com outra mulher. A confirmação de que ela é uma personagem LGBTQIA+ apenas aumentou a receptividade do jogo.
Kung Jin, de “Mortal Kombat X”
A décima edição de Mortal Kombat trouxe, finalmente, o primeiro personagem LGBTQIA+ da série. Kung Jin é o primo mais novo de Kung Lao e quer se vingar por sua morte. Ao ser aconselhado por Rayden para ir para a Wu Shi Academy, ele teme que sua opção sexual acarrete em sua rejeição.
Jim Miller, de “Deus Ex: Mankind Divided”
Jim Miller, chefe de Adam Jensen, teve sua vida pessoal desenvolvida e explicada no jogo. Ele mora com seu marido e dois filhos. Mesmo que seja apenas uma de suas características, é inegável a importância para a atual geração.