Crítica | The Division 2 supera os erros e entrega uma ótima experiência

The Division 2 é ambientado setes meses depois do primeiro jogo. Depois da crise em Nova York após o vírus letal, o jogador é obrigado a viajar para Washington. O pedido de ajuda consiste em interromper a onda crescente de facções e resolver alguns mistérios na capital dos Estados Unidos. Apesar dos 90GB necessários para o armazenamento, o game oferece um belo visual e uma jogabilidade mais justa. A ideia dos desenvolvedores é aproveitar ao máximo tudo que há no mapa para que o game perdure por muitos anos. A princípio, deverá funcionar.

Missões

Parecia que The Division 2 seria repetitivo em missões como no primeiro. O começo do game lembra muito o início do anterior. Mas houve uma mudança para melhor. Continua o sistema de missões secundárias e missões principais da campanha. Mas há outros desafios e foram os que mais me diverti. Na cidade de Washington há diversos Pontos de Controle, locais com recursos como armas, eletrônicos e alimentos dominados pelas facções. Ao tomar o local, o jogador terá acesso a novas armas e recursos que serão importantes para as missões principais. É o modo mais “fácil” de adquirir novas armas do que compra-las nos postos de comando. Cada Ponto de Controle dominado por essas facções são desafios diferentes, sendo necessário uma leitura estratégica antes do ataque. Além disso, o jogador não estará sozinho nessas missões. É possível chamar aliados usando um sinalizador.

Há outras missões desafiadoras como resgate de civis, execuções que precisa impedir e desativação de sistemas de rádio que as facções usam para impor medo na população. Ou seja, o novo jogo te oferece muita exploração.

Armamentos e Combate

Em The Division 2 o jogador precisa ser estratégico no tipo de arma que irá utilizar e na forma de abordagem quando atacar os inimigos. O game oferece as melhores opções nesta história. É possível ser efetivo tanto em um combate mais próximo (mas será mais desafiador) quanto a distância. O modo que escolhi foi a distância e os rifles de precisão e de assalto são as melhores escolhas e as armas que mais causam dano. Se for jogar no modo cooperativo a dica é ter um sniper e um agente de campo.

No primeiro game era necessário uma enxurrada de balas para derrotar um inimigo de armadura. Neste jogo, usando uma arma que causa um maior dano crítico, o jogador será capaz de desarmar o adversário atirando em pontos específicos como cabeça, braços ou pernas. Exemplo, há chefões armados com um lançador de granadas, que impossibilita se proteger em ponto de cobertura ou um combate corpo a corpo. Se mirar na sua arma, ela causa uma combustão que danifica o equipamento e será o momento de derrota-lo. Mas não pense que será fácil, pois haverá muitos inimigos por perto. Mas nada que seja impossível.

Narrativa

The Division 2 peca em manter o mesmo formato do primeiro game em sua campanha. A história é bem simples e o agente controlado pelo jogador precisa explorar Washington. As cutscenes seguem o básico e não criam uma empatia com os oficiais que te ajudam nas missões. Mais uma vez o agente controlado não solta uma palavra, apenas gesticula com a cabeça. Poderia haver um pouco mais de carinho nesse ponto.

Veredito

The Division 2 é uma ótima experiência. Depois de muitas críticas, os desenvolvedores da Massive Entertainment parecem ter ouvido o feedback do público e melhoraram pontos específicos do jogo. O game oferece mais opções para o player encarar suas missões, principalmente nas mais difíceis onde por muitas vezes era necessário muito suor e dedos para derrotar o inimigo. Está mais acessível encarar as missões solo neste capítulo, onde que em muitas missões do primeiro jogo era quase obrigatório uma ajudinha em campanha cooperativa.

Ao final, o game entrega uma ótima experiência.

4

Ótimo

The Division 2 é uma ótima experiência. Depois de muitas críticas, os desenvolvedores da Massive Entertainment parecem ter ouvido o feedback do público e melhoraram pontos específicos do jogo.