Crítica | Call of Duty: Black Ops III

Call of Duty já é um jogo que dispensa apresentações, por sua fama mundial e sua história de décadas de lançamentos, ele conquistou um espaço para poucos no mundo dos jogos digitais de tiro em primeira pessoa, os chamados FPS’s (da sigla em inglês First Person Shooters).

O tão aguardado Black Ops III, que está aqui em pauta, foi lançado no dia 6 de novembro e já traz polêmicas com tantas novidades de tirar o chapeu para mudar a rotina de quem estava acostumado com o “feijão com arroz”.

Novidades, muitas, porém nada de inovador, o que não é ruim para um mercado onde imitar é melhorar. Sem dúvidas Titan Fall, Mirrors edge, Wet, Ninja Gaiden e tantos outros jogos bem mais antigos já tinham apresentado o wall running (correr pela parede) de maneira excelente, o que levou jogadores criativos a ultrapassarem seus obstáculos ou efetuarem mortes maestrais, mas em COD:BO3 ele está fantástico e os mapas permitem que os jogadores explorem bem isso.

Se comparado com os seus predecessores, Call of Duty: Black Ops III dá um show de modernidade, gráficos de tirar o fôlego e introduz algo completamente novo na série para o multiplayer, as Classes.

Jogos cooperativos são o grande forte de Call of Duty e se nota isso quando observamos a quantidade de horas de trabalho que a Actvision e parceiras na produção colocaram para desenvolver mapas grandes, belos e interativos.

Cada classe que agora pode ser escolhida tem uma habilidade diferente e especial, que dá vantagens ao jogador tanto para localizar inimigos como para destrui-los sem piedade.

A variedade de armas é extensa, mas não é nada muito diferente do que os anteriores já traziam, agora com a novidade de personalização quase que infinita, o que faz com que dificilmente 2 jogadores tenham a mesma aparência de arma, o mesmo se aplica a aparência de seus operadores.

Modo Zombies

Modo Zombies

O modo zombies neste novo lançamento ficou incrível, você agora joga com personagens temáticos em ambientes assustadores que remetem ao steam punk e pin-up. Vale muito a pena conferir.

Para aqueles que não estão tão acostumados com falas agressivas ou a presença do “gore”, preparem seus ouvidos e estômagos, essa nova campanha está carregada de palavrões, os personagens quase sempre se comunicam usando algum. Sangue e tripas vão ser algo constante também, portanto, se você é um pai preocupado com o vocabulário de seu filho, ou a qualidade de seu sono, verifique a classificação indicativa do jogo!.

Edição de Colecionador

Edição de colecionador, Black Ops III

A edição especial de colecionador vem com um frigobar!, Sim, você leu corretamente, UM FRI-GO-BAR, para aqueles que não querem desgrudar os dedos dos controles nem para ir até a geladeira buscar uma bebida, terão um frigobar estilizado com tema retrô do modo zombies de COD:BO3

Pontos negativos

Para finalizar, não poderia deixar de dizer os contras desse jogo. A começar pelo delay gigantesco nos servidores multiplayer para a região da América do Sul, que ainda não foi melhorado, fazendo com que vários jogadores sofram lentidão nas partidas. Por esse problema, centenas de pessoas estão rechaçando o jogo em fóruns e fazendo sua devolução. Muito provavelmente já estão trabalhando para melhorar isso, mas não conseguir jogar de maneira satisfatória nos dias iniciais após sua estreia foi uma grande decepção.

Fora isso, alguns problemas de portabilidade deixaram o jogo muito pesado, mesmo em resoluções mais baixas para jogadores de PC, mas já foram lançadas atualizações para melhorar a experiência dos jogadores dessa plataforma.