Velozes e Furiosos 11 pode ter sido interrompido temporariamente por uma questão delicada fora das telas. Embora o astro e produtor Vin Diesel tenha chegado a anunciar uma data de estreia para 2027, o futuro do filme que promete encerrar a saga principal de Dominic Toretto está envolto em incertezas.
A Universal Pictures, estúdio por trás da franquia bilionária, ainda não deu o sinal verde oficial para a produção, e o motivo pode estar ligado às graves acusações que pesam contra seu principal protagonista. De acordo com o jornalista Barry Hertz, do The Globe and Mail, que está escrevendo um livro sobre os bastidores da franquia, a Universal estaria em modo de espera. O estúdio estaria aguardando o desenrolar de um processo judicial por agressão sexual movido contra Vin Diesel para tomar uma decisão definitiva sobre o projeto.
A acusação foi feita por Asta Jonasson, uma ex-assistente de produção, que alega ter sido agredida sexualmente por Diesel em 2010, durante as filmagens de Velozes e Furiosos 5: Operação Rio.
Segundo o processo, o incidente teria ocorrido em uma suíte de hotel em Atlanta, onde o ator a teria forçado a manter relações íntimas. Jonasson afirma que, poucas horas após o suposto abuso, foi demitida pela irmã de Diesel, Samantha Vincent, que também é presidente da produtora do ator. Em sua defesa, Vin Diesel negou veementemente as acusações, classificando-as como “absurdas“.
O veredito do julgamento, que foi adiado, é visto como um ponto de inflexão para a franquia. Caso Diesel seja considerado culpado, sua participação em Velozes e Furiosos 11 é tida como impossível, o que poderia levar até mesmo ao cancelamento do filme em seu formato atual.
A Universal Pictures se encontra em uma posição complexa: por um lado, a necessidade de proteger uma de suas propriedades intelectuais mais valiosas; por outro, a responsabilidade de lidar com acusações de tal gravidade. Ainda que o futuro de Dominic Toretto esteja em xeque, é improvável que a Universal abandone completamente sua galinha dos ovos de ouro.
