Um Tio Quase Perfeito 2 [Crítica] Um Tio Quase Perfeito 2 [Crítica]

Um Tio Quase Perfeito 2 [Crítica]

Reprodução/Sony Pictures He Brasil

Um Tio Quase Perfeito 2 [Crítica]
Reprodução/Sony Pictures He Brasil
Um Tio Quase Perfeito 2 é a esperada sequência da comédia lançada em 2017, despretensiosa e que agradou o público brasileiro. É aquele tradicional filme de férias para as famílias se reunirem no cinema e se desligar um pouco do mundo.

Eis que o novo filme, novamente dirigido por Pedro Antônio, foi um dos vários afetados pela pandemia, precisando se adaptar com o atual cenário do mercado cinematográfico. Sendo assim, a comédia nacional está disponível hoje, 18 de fevereiro, nas plataformas digitais.

Um dos motivos para assistir o longa é Marcus Majella, que está de volta ao papel do Tio Tony, que após todas as trapalhadas no primeiro filme, parece que ganhou o coração dos sobrinhos Patricia (Julia Svacinna), Valentina (Sofia Barros) e João (João Barreto), e de quebra da irmã Ângela (Letícia Isnard). Quando o cenário parece estar a favor de Tony, ele se depara com a chegada de Beto (Danton Mello) e seu filho Rodrigo (Fhelipe Gomes). Beto é o novo namorado de Ângela. E Tony se sente ameaçado com a chegada do bom rapaz e elabora planos mirabolantes para que Beto saia do seu território.

Sem se aprofundar tanto, o longa traz discussões que acontecem no ambiente de qualquer família. Mudanças sempre são sentidas. Principalmente, quando crianças estão para conhecer o novo Padrasto. Tony, do seu jeito, quer proteger a irmã e os sobrinhos de uma decepção. E, principalmente, Tony sente medo de ser deixado de lado. Porque ele se dá conta que é impossível competir com Beto. Outro detalhe é Rodrigo, filho de Beto. O garoto demonstra um comportamento de que não deseja estar ali. Sua saída é se fechar e ficar tocando seu violão. De uma forma sucinta, o roteiro mostra que Um Tio Quase Perfeito 2 não se trata de competição, mas de recomeçar. Se reconstruir como família.

Mas Um Tio Quase Perfeito 2 não busca se aprofundar em tais problematizações. O filme prepara o cenário para divertir o público com o humor sempre intenso e preciso de Marcus Majella. Tony é um personagem deveras caricato. Mesmo assim, o ator consegue arrancar risadas pelos seus trejeitos e forma de falar.

Um Tio Quase Perfeito 2 cumpre seu papel de ser mais uma comédia nacional despretensiosa. Diante do cenário caótico que vivemos, pode ser um ótimo remédio.

2.5

Bom

Um Tio Quase Perfeito 2 cumpre seu papel de ser mais uma comédia nacional despretensiosa. Diante do cenário caótico que vivemos, pode ser um ótimo remédio.