Crítica | Transformers – O Último Cavaleiro é cansativo e confuso

Após 10 anos do primeiro filme da franquia Transformers, Michael Bay continua o seu império explosivo em Transformers: O Último Cavaleiro. O quinto filme da franquia, que chega aos cinemas em 20 de julho, é uma sequência direta do seu antecessor Transformers: A Era da Extinção e vai buscar novamente conexões com o passado para trazer mais uma camada à mitologia dos robôs alienígenas, dessa vez na Idade Média.

Na trama, os humanos estão em guerra com os Transformers na Terra e Optimus Prime está em busca do seu criador no espaço sideral, se tornando uma nova ameaça quando atinge seu objetivo. Como não é possível viver em paz nesse universo, mais uma vez o mundo está em perigo e cabe a Cage Yeager (Mark Wahlberg) ser o nosso grande salvador.

Cage contará com novos personagens nessa missão como a pequena Izabella (Isabela Moner), o estudioso Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins), Vivien Wembley (Laura Haddock) e claro, muitos robôs.

Poderia ser um perfeito blockbuster de verão, com uma história divertida e simples, se não fossem os milhões de elementos e justificativas sem sentido que são colocadas e mal aproveitadas no roteiro. A trama se perde nela mesma em suas desnecessárias 2 horas e meia de duração, e não há explosões o suficiente que mantenha o público interessado (e acordado) até o final.

O visual tanto da fotografia quanto dos Transformers é incrível, mas se torna cansativo depois de tantas cenas de ação frenéticas que gritam o tempo todo sem deixar o espectador respirar. Piadas sem graça são soltas fora de timing, intercaladas com cenas que não possuem função alguma e estragam os momentos dramáticos do filme.

O ponto alto é a personagem de Isabela Moner, que traz um frescor para a franquia com a sua independência e amor pelos autobots. Ela e seu companheiro Sqweeks quase nos faz lembrar Rey e BB-8 em Star Wars: O Despertar da Força, e daria uma história muito interessante se fosse desenvolvida em um filme derivado.

Mas, mesmo com atores competentes no elenco, os personagens perdem seu carisma e força ao longo da história. Os objetivos de cada um vão ficando cada vez mais confusos e insignificantes, sendo obrigados a tomar atitudes incoerentes.

Concluindo, Transformers: O Último Cavaleiro traz uma má fama aos filmes de ação. É um filme vazio, incoerente e que depois de 1 hora e meia não se salva nem pela beleza estética.

Veja as fotos da vinda de Michael BayIsabela Moner no Brasil:

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Resumo

Transformers: O Último Cavaleiro traz uma má fama aos filmes de ação. É um filme vazio, incoerente e que depois de 1 hora e meia não se salva nem pela beleza estética.

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