Após o lançamento de Superman, de James Gunn, o Universo DC nos cinemas (DCU) se prepara para seu próximo grande capítulo: Supergirl. Com estreia marcada para 26 de junho de 2026, o novo longa promete mergulhar ainda mais fundo nas origens kryptonianas e explorar o lado mais sombrio e solitário da prima de Kal-El.
Supergirl no DCU: nova atriz, nova abordagem
Depois de sua rápida e intrigante aparição em Superman, Kara Zor-El, interpretada por Milly Alcock (A Casa do Dragão), está pronta para assumir o protagonismo no novo longa da DC Studios. Diferente do otimismo e senso de justiça já estabelecidos por Clark Kent, a Supergirl do DCU será mais complexa, introspectiva e brutalmente honesta.
James Gunn, co-CEO da DC Studios, já deixou nas entrelinhas que Kara cresceu sozinha, presenciando mortes e tragédias que moldaram sua visão de mundo. Isso a torna uma personagem muito diferente do primo famoso — menos inspiradora, mas muito mais sobrevivente.
A trama: adaptação de “A Mulher do Amanhã”
O filme será baseado na aclamada HQ Supergirl: A Mulher do Amanhã, escrita por Tom King e ilustrada por Bilquis Evely. Na história, Supergirl embarca em uma jornada intergaláctica em busca de vingança contra os responsáveis pela destruição de seu mundo.
O enredo é uma mescla de ficção científica, drama espacial e faroeste cósmico. Kara, acompanhada do inseparável Krypto, o supercão, encara dilemas morais, batalhas brutais e reflexões profundas sobre o que significa ser uma heroína em um universo indiferente.
Personagens e participações especiais
Além de Krypto, o longa deve contar com a participação de Lobo, o infame mercenário intergaláctico da DC, que será interpretado por Jason Momoa. Há rumores de que Superman (David Corenswet) também fará uma participação especial no filme, possivelmente para consolidar o vínculo entre os dois kryptonianos e reforçar a coesão do novo universo compartilhado.
Direção e tom do filme
A direção fica a cargo de Craig Gillespie, conhecido por filmes como Eu, Tonya e Cruella. Com sua habilidade de equilibrar drama, estilo e ação, Gillespie deve entregar um filme visualmente impactante e emocionalmente denso. O tom será menos solar e mais melancólico, com sequências ambientadas em planetas com sóis vermelhos — locais onde os kryptonianos perdem seus poderes e, consequentemente, enfrentam dilemas mais humanos, como o efeito de álcool, já sugerido na aparição de Kara em Superman.
Expectativas para o futuro do DCU
Supergirl não será apenas um spin-off. O longa tem o potencial de expandir o DCU para o espaço sideral, abrindo portas para novos personagens cósmicos e eventos grandiosos no estilo das sagas galácticas dos quadrinhos. Com um olhar mais maduro e existencialista, o filme deve estabelecer um novo padrão para as histórias de origem dentro do universo DC.