Depois de Bob Marley: One Love, a Paramount Pictures já definiu sua nova cinebiografia. Segundo informações do Deadline, Ridley Scott está em negociações para dirigir o filme ainda sem título sobre a banda pop Bee Gees para o estúdio.
Embora não tenha experiência com cinebiografias, a escolha de Scott para comandar o filme se deu pelas primeiras filmagens de Gladiador 2 que impressionaram os executivos.
Porém, o diretor tem uma ligação de longa data com os Bee Gees. Na década de 70, Ridley Scott foi escolhido para dirigir um filme medieval chamado Castle Accident, que estrelaria os três irmãos. Porém, o filme nunca foi finalizado.
O filme sobre os Bee Gees contará com a produção de Ridley Scott e seu parceiro Michael Pruss da Scott Free, além de Graham King pela GK Films e Stacey Snider. O roteiro será escrito por John Logan. Barry Gibb é o produtor executivo.
A Paramount Pictures adquiriu os direitos da família Gibb em 2019, o que significa que o filme terá acesso exclusivo à história da banda. Com isso, é esperado que o filme siga a linha de sucesso de outros filmes musicais, como Bohemian Rhapsody. Com mais de 220 milhões de discos vendidos em todo o mundo, os Bee Gees são um dos grupos mais vendidos de todos os tempos.
Os Bee Gees foram uma das bandas mais influentes da música pop e disco dos anos 60, 70 e além. O grupo era composto pelos irmãos Barry, Robin e Maurice Gibb. Originários de Manchester, Inglaterra, eles emigraram para a Austrália na infância e começaram a se apresentar como os Bee Gees no final dos anos 1950.
Seu estilo musical evoluiu ao longo dos anos, começando com baladas românticas e pop psicodélico nos anos 60, antes de se tornarem ícones da era disco nos anos 70. Seus maiores sucessos incluem “Stayin’ Alive”, “Night Fever” e “How Deep Is Your Love”. Essas músicas não só dominaram as paradas de sucesso, mas também ajudaram a definir a cultura da época.
Quando Maurice Gibb faleceu em janeiro de 2003, aos 53 anos, os irmãos restantes decidiram aposentar o nome da banda após 45 anos de dedicação e sucesso. Embora tenham se reunido em 2009, a perda de Robin três anos depois, aos 62 anos, deixou Barry Gibb como guardião do legado da banda e responsável por manter viva sua memória e influência.
