Prepare-se para mergulhar em uma Londres do século XIX como você nunca viu antes: sombria, elegante e repleta de segredos mortais. Com estreia marcada para 4 de setembro, O Pior Homem de Londres, novo longa do cineasta português Rodrigo Areias, chega aos cinemas brasileiros com a força de um thriller histórico ousado, perturbador e visualmente arrebatador. A obra acaba de divulgar seu trailer oficial, consolidando-se como uma das estreias mais intrigantes do ano.
Com direção do aclamado cineasta Rodrigo Areias e roteiro de Eduardo Brito, o filme O Pior Homem de Londres mergulha o espectador no coração da era vitoriana para contar a história de um personagem tão enigmático quanto real: Charles Augustus Howell.
Negociador de obras de arte, manipulador nato, agente secreto e mestre da chantagem, Howell foi uma figura poderosa — e temida — nos bastidores da elite artística e política de sua época. Seu legado escandaloso foi tão marcante que inspirou Arthur Conan Doyle a transformá-lo no vilão Charles Augustus Milverton, imortalizado nas histórias de Sherlock Holmes como o pior homem de Londres.
Mas o que torna este filme imperdível não é apenas a trama recheada de intrigas e traições. É a maneira como ele nos transporta no tempo, com uma reconstrução visual impecável. Os figurinos — elegantes, suntuosos e fiéis à hierarquia social — e a direção de arte primorosa de Ricardo Preto nos revelam muito mais do que estilo: contam histórias silenciosas, como os cabelos soltos de uma personagem em crise emocional, num universo onde mulheres só eram vistas de cabelos presos. Cada detalhe importa. Cada ambiente fala por si.
Com locações que exalam riqueza e decadência, o longa é um mergulho profundo em um passado onde aparência, poder e segredos andavam lado a lado. O Pior Homem de Londres é mais do que um filme histórico — é uma experiência visual e narrativa de tirar o fôlego. Um retrato provocador de um homem tão fascinante quanto perigoso e um convite à reflexão sobre a aparência do mal e o fascínio que ele pode exercer sob a máscara da civilidade.