Nosso Sonho, cinebiografia dirigida por Eduardo Albergaria sobre Claudinho & Buchecha, dupla de maior sucesso do funk melody nacional de todos os tempos e ícone máximo do gênero na música brasileira, estreia em 21 de setembro nos cinemas, com distribuição da Manequim Filmes.
A emocionante história da dupla, que começa com uma amizade ainda na infância, até conquistar o Brasil todo com a poesia da periferia. Também resgata a história por trás da fama que pouca gente conhece, as dificuldades enfrentadas no caminho para o sucesso, os desafios e dramas pessoais, e mostra os familiares e amigos que marcaram a trajetória dos músicos.
Lucas Penteado e Juan Paiva dão vida a Claudinho e Buchecha já adultos. Além da dupla de protagonistas, o elenco também conta com Tatiana Tiburcio e Nando Cunha, que interpretam Dona Etelma e Souza, os pais do Buchecha; Lellê Landim e Clara Moneke são Rosana e Vanessa, as namoradas dos músicos. Vinicius Boca de 09 e Gustavo Coelho interpretam Claudinho e Buchecha na infância, respectivamente. O filme conta ainda com participações especiais de Antonio Pitanga, como Seu Américo, Isabela Garcia, como Dona Judite, Negão da BL como um DJ do baile, e FP do Trem Bala e Gabriel do Borel, como a dupla Cidinha e Doca.
Veja alguns motivos para conferir o filme nos cinemas:
Só love, só love
Um filme sobre uma das duplas de cantores mais famosas do Brasil não poderia deixar de contar com os maiores sucessos deles. Só Love, Coisa de Cinema e a icônica Nosso Sonho, que dá título ao filme, são apresentadas ao público, que também fica conhecendo como foram compostas algumas das canções que conquistam gerações até hoje. A narrativa do filme é conduzida pela música, com Lucas Penteado e Juan Paiva mostrando com maestria toda a energia do repertório e também das danças de Claudinho & Buchecha. Além disso, Nosso Sonho também conta com samba de raiz e um dos maiores sucessos do funk nacional de todos os tempos, Eu Só Quero é Ser Feliz de Cidinho e Doca, em sua trilha sonora.
Nostalgia
Quem viveu o final dos anos 1990 e começo dos anos 2000 deve se lembrar que era impossível não ouvir Claudinho & Buchecha. Mesmo que não fosse o seu estilo favorito, simplesmente não tinha como fugir, a dupla estava constantemente participando de programas de TV e rádio, além de tocar em festas e eventos para todas as idades e classes sociais. O filme nos faz relembrar estes momentos e é bastante nostálgico.
Realidade brasileira
A dupla se conheceu na comunidade onde viviam quando crianças. O destino os separou por alguns anos, mas depois passam a ser vizinhos novamente. Nessa fase do reencontro, Buchecha está super feliz por ter conseguido seu primeiro trabalho como office boy com carteira assinada, enquanto Claudinho vende balas para se sustentar. A vida deles não é fácil e a ideia de se tonarem MCs de início aparece mais como uma forma de “pegar mulher” nos bailes, do que como uma carreira planejada. Porém, eles caíram no gosto do público com seu carisma e a dupla alcançou o sucesso com músicas que falavam sobre a realidade das pessoas que eles conviviam.
Amizade
Apesar de ser um ponto importante, a música não maior foco do filme. A amizade entre Claudinho e Buchecha é o que move a narrativa. Os dois tinham uma grande parceria de vida e procuravam manter a união, mesmo quando não estavam trabalhando juntos. Buchecha lembra a todo momento que Claudinho era um anjo em sua vida, que o ajudou por várias vezes, desde que eram pequenos. O que fica é uma bela história de companheirismo e família, que mostra o quanto é importante acreditar em seus sonhos e confiar em seus talentos.