Ferrugem e Osso é um longa francês do diretor Jacques Audiard de 2012. Apesar da pouca divulgação no Brasil, quem teve a oportunidade de assistir no cinema, saiu deveras satisfeito.
O drama romântico estrelado pela belíssima Martion Cotillard e Matthias Schoenaerts, foge do convencional, do piegas que estamos acostumados a ver em produção estadunidenses. A história nos ensina o quanto a fragilidade pode nos destruir, mas ao mesmo tempo nos deixar mais fortes.
Na trama, Cotillard vive Stephanie, uma treinadora de baleias de um parque aquático, que sofre um acidente de trabalho perdendo as duas pernas. Schoenaerts é Alain, um lutador de rua, que tenta arrumar uns trocados para cuidar do filho.
Apesar de pertencerem a mundos diferentes, a trama prefere abordar a natureza básica da atração, sem sentimentalismo exacerbado. O sexo entre os dois é uma maneira de libertação, de por algum instante, esquecerem seus problemas e se entregarem ao prazer.
O longa também acerta em não mostrar a personagem de Cotillard como uma coitadinha. Sua fragilidade está mais no sentimental quando se envolve com Alain, do que a física.
Cotillard e Schoenaerts estão soberbos no filme e criam uma identificação de imediata por serem tão gente como a gente. A relação entre os dois não segue o pragmatismo.
Ferrugem e Osso está disponível em DVD/Blu-ray e no catálogo de filmes da Netflix.