A produção de Missão Porto Seguro reuniu um time talentoso de atores, com histórias interessantes sobre suas experiências nas gravações e a relação com um ícone da música brasileira. Durante a entrevista, eles compartilharam detalhes inéditos e revelaram como foi trabalhar com as lendárias Sheilas, com quem tiveram a chance de dividir cenas, além de falarem sobre seus desafios pessoais e profissionais. Confira a seguir os melhores momentos dessa conversa.
Cearense de coração, Igor Jansen tem a comédia em sua veia. Em nossa conversa, ele expressou o quanto se sente confortável e realizado nesse universo.
“Eu sou cearense e é costume falar que o cearense já nasce com uma veia para comédia. Então, para mim, é sempre muito gostoso e muito confortável estar desse lado, seja fazendo um personagem de comédia mesmo, como fazendo o meu personagem, que não é comediante, mas pelo narcisismo exagerado acaba provocando risada”, disse Igor, refletindo sobre a relação com a comédia.
Além disso, o ator de Missão Porto Seguro também falou sobre seu impacto geracional.
“Eu tenho 20 anos, eu não sou da época das ‘Sheilas’, de nenhuma delas. Quando eu cheguei em casa e falei que gravei com elas, meus pais ficaram malucos. Eles não entenderam porque eu não gravei vários vídeos, tirei várias fotos. O Brasil compartilha esse amor por elas e foi incrível gravar com elas”, contou, demonstrando o carinho e o respeito que a geração mais jovem tem por essas estrelas do passado.
Raphael Vicente, outro destaque de Missão Porto Seguro, também compartilhou suas impressões sobre o impacto das Sheilas no cenário brasileiro. “Nós não tínhamos visto as Sheilas antes de entrar em cena. Então, quando o filme mostra a gente no palco, as pessoas aos gritos, aquilo realmente aconteceu”, relatou, lembrando do momento mágico de ver o público delirando com as apresentações.
Ele também falou sobre a importância da espontaneidade nas gravações, especialmente no trabalho com a diretora Cris D’Amato.
“O bom de você trabalhar com a Cris é que ela sempre te deixa à vontade. Nós tínhamos o roteiro, mas ela sempre pedia para sermos espontâneos. E para mim, muito da comédia vem da espontaneidade”, destacou Raphael.
Em relação a Missão Porto Seguro e suas vivências pessoais, ele compartilhou uma memória marcante.
“Eu sempre estudei em escola pública e a gente não tinha esse tipo de viagem. Quando chegou no 9º ano, resolvemos fazer uma vaquinha para viajar, mas a diretora acabou dando um golpe e a viagem não aconteceu. Então, o filme foi a minha primeira viagem de formatura e olha que nem foi real”, disse.
Leticia Pedro trouxe à tona o lado mais pessoal de sua experiência, revelando como se entregou ao desafio de sua personagem e o quanto o processo foi transformador.
“Foi um processo muito interessante, porque além do processo tradicional que a gente sempre faz, tivemos aula de dança com coreógrafo e eu também fiz algumas aulas de natação. Eu já sabia nadar, mas dentro do mar eu me comporto um pouco diferente, tenho um pouco mais de respeito. Eu acabei lidando com medos pessoais para o filme, então posso dizer que minha personagem me ajudou”, contou Leticia.
Ela também compartilhou uma história emocionante sobre o legado da sua mãe.
“Preciso falar: eu realizei um sonho da minha mãe. Minha mãe é bailarina e ela era muito fã das ‘Sheilas’. Na primeira oportunidade que eu tive, é claro que eu pedi um beijo para minha mãe e elas mandaram, foram umas queridas. Deixei minha mãe super feliz e elas me trataram super bem, então eu também fiquei”, revelou Leticia, com um sorriso no rosto.
Sophia Valverde, a mais jovem do elenco de Missão Porto Seguro, falou sobre como sua geração não estava tão familiarizada com as Sheilas e como descobriu o fenômeno por meio de sua família.
“Eu sou a mais novinha de todos, então eu nunca tinha ouvido falar. Não conhecia mesmo, nem de ouvir falar. Então, quando eu fiquei sabendo que elas estariam no filme, fui pesquisar e descobri o fenômeno que elas eram e ainda são. Minha mãe comentou, minha família ficou super animada”, revelou.
Ela também compartilhou como enfrentou os desafios na dança, especialmente no aprendizado das coreografias.
“Na parte da dança eu dançava zero e a Sílvia era a que mais dançava, que comandava tudo. Eu tinha muito receio de não conseguir fazer, mas mantive o pensamento positivo. E nós fizemos coreografias de danças de Porto Seguro, o que foi muito legal”, comentou.
Em Missão Porto Seguro, a magia não está apenas nas telas, mas também nas histórias compartilhadas pelos atores, que, com muito carinho e respeito, trazem à tona o valor cultural e o impacto que tiveram e ainda têm na música brasileira. O filme é um reflexo da força dessa geração que continua a reverenciar as influências do passado, ao mesmo tempo que constrói sua própria narrativa com muita comédia, espontaneidade e aprendizado.