Que Julia Roberts é uma das atrizes mais emblemáticas de Hollywood, todo mundo sabe. No último mês, após a Netflix incluir um dos maiores clássicos estrelados por ela na plataforma, Uma Linda Mulher (Pretty Woman), o filme voltou a ser comentado por internautas e fãs da atriz.
A maioria das personagens demonstram uma mulher em busca da liberdade, mesmo que em alguns momentos isso seja através do amor ou outrora, por causas ambientais e, quiçá, até da liberdade de ser quem se é.
Listamos cinco papéis icônicos que marcaram sua carreira, mas que levam uma espécie de marca pessoal da atriz.
1. Uma Linda Mulher (1990)
Vivian Ward: a personagem vive uma realidade de marginalização, mas desde o início do filme mostra estar insatisfeita com a vida que leva. Devendo o aluguel e outras despesas básicas, no desenrolar da trama, mostra outras características, como bom humor e criatividade, que fazem Eduard (Richard Gere), se apaixonar.
Uma Linda Mulher está disponível para streaming na Netflix.
2. Erin Brockovich – Uma mulher de Talento (2000)
Erin Brockovich: Esse papel rendeu a Julia Roberts o Oscar de Melhor Atriz, e não à toa, por interpretar um lado mais sério e preocupado, enquanto está na pele de uma mãe solo, mas engajada em causas ambientais. Apesar de não ter formação jurídica, na trama, ela se envolve em pesquisas profundas e consegue investigar um caso contra a Pacific Gas and Electric Company da Califórnia, que muda a vida de centenas de pessoas, inclusive, nas que duvidaram que ela seria capaz de solucionar o caso.
Erin Brockovich está disponível para streaming na Netflix.
3. O Casamento do Meu Melhor Amigo (1997)
Julianne Potter: Ao tentar sabotar o casamento do seu melhor amigo Julianne percebe que estava apaixonada por ele. Este papel destacou a versatilidade da atriz, que teve que mostrar que mesmo que não parecesse – ser vulnerável é também importante pra que possamos perceber o que realmente sentimentos. Isso exige coragem.
O Casamento do Meu Melhor Amigo está disponível para streaming na Netflix.
4. Comer, Rezar, Amar (2010)
Elizabeth Gilbert: Ao interpretar a própria autora do filme em sua jornada de autodescoberta pelo mundo, Roberts conseguiu construir no imaginário do público, a real essência dos significados da felicidade. Com cenas que resgatam a busca pelo simples no cotidiano, ela surpreende em seus devaneios, que soam profundos ao mesmo tempo que sinceros, por cair na real, antes que seja tarde. Porém, ela aprendeu isso vivendo e não deu margem ao comodismo ou negação.
Comer, Rezar, Amar está disponível para streaming na Netflix.
5. Closer: Perto Demais (2004)
Anna: nesse filme, ela vive uma fotógrafa mais pragmática, mas no despontar de sua força, também demonstra certa confusão emocional. Por viver um quadrilátero amoroso, a atuação da atriz neste papel demonstra uma complexidade emocional. Ao viver Anna, Julia Roberts sorri menos que o comum em suas atuações, e se mostra mais humana – dando foco maior aos seus olhares profundos, já que seu olhar (também pela fotografia), gera uma reflexão importante no filme. Seja lá qual for sua interpretação favorita, uma coisa não se pode negar, todas elas contribuíram muito para que enxergássemos o potencial dessa atriz.
Closer: Perto Demais está disponível para streaming na Netflix.
