Golpe de Sorte em Paris | Filme de Woody Allen ganha trailer e cartaz nacionais

O novo filme do premiado diretor Woody Allen e 50º de sua carreira, Golpe de Sorte em Paris, ganhou trailer nacional inédito. Através da história de Fanny e Jean, o drama brinca com a importância de ter a sorte relacionada ao acaso em determinados momentos da vida. A produção, de Gravier Productions, Dippermouth, Perdido Productions e Petite Fleur Productions, é distribuída pela O2 Play no Brasil e estreia em breve nos cinemas. Confira o vídeo no player abaixo:

Com premiére mundial no 80º Festival Internacional de Cinema de Veneza, Golpe de Sorte em Paris conta a história de Jean (Melvil Poupaud) e Fanny (Lou de Laâge), um casal da alta sociedade parisiense. Jean é um empresário de sucesso, conhecido por seu caráter controlador e suspeito de ter se beneficiado da morte de seu sócio. Fanny encontrou em Jean logo após o fim de seu primeiro casamento e, sentindo-se confusa com o fim da relação, viu em Jean a estabilidade que precisava. Mas, Fanny percebe que não pertence ao círculo superficial de seu marido. Ela começa a se sentir entediada com a vida luxuosa e sente falta de suas inclinações artísticas.

De uma forma inesperada, Fanny encontra Alain (Niels Schneider), um antigo colega de classe e escritor, o que reacende seu espírito boêmio e a faz perceber que não está vivendo a vida que deseja. Alain, ao contrário de Jean, abraça o acaso e a sorte, trazendo à tona os conflitos entre controle e imprevisibilidade.

O enredo explora temas de sorte, controle e a busca por uma vida autêntica, enquanto Fanny lida com suas escolhas e o impacto do acaso em seu destino. Em entrevista ao portal Variety, Woody Allen afirma que seu 50º filme também pode ser o seu último.

Golpe de Sorte em Paris foi feito em francês, idioma a que o diretor Woody Allen não está completamente familiarizado. A ideia de fazer o filme neste idioma surgiu a Allen ao finalizar o roteiro. “Sempre fui apaixonado pelo cinema europeu e muito fortemente pelo cinema francês, e quando sugeri aos meus produtores que o fizesse neste idioma, eles responderam com entusiasmo”, comenta o diretor.

“Eu só falo inglês, então nunca pensei que teria a chance de trabalhar em outro idioma, mas descobri que foi bom porque pude perceber se uma pessoa está atuando de forma convincente ou não. Eu escrevi o roteiro, então sei o que eles estão dizendo em cada cena. Se sinto que alguém cometeu um erro, posso perguntar ao supervisor de roteiro e aos operadores de câmera que falam o idioma. Mas também quis que eles colocassem as coisas em suas próprias palavras, falando como cidadãos franceses comuns. Eles não precisavam obedecer rigidamente ao meu roteiro, podiam relaxar, improvisar e falar como falariam em circunstâncias semelhantes. Quando você dá liberdade, obtém ótimas atuações”, complementa Allen.

Breve nos cinemas.