Crítica | Terremoto – A Falha de San Andreas

Terremoto – A Falha de San Andreas realmente cumpre o que prometeu: destruição e cenas eletrizantes do início ao fim. Mas isso não quer dizer que o longa de Brad Peyton seja agradável. A produção parece nos tratar como crianças acreditando que prédios desmoronando, pontes caindo e o carisma do protagonista são suficientes para satisfazer a audiência.

A fita é muito semelhante com as pífias produções Twister, Volcano, Impacto Profundo, entre outros. A narrativa é praticamente idêntica: o protagonista com seu drama pessoal e que precisa deixar os problemas de lado em meio um desastre global causado por falha humana ou uma eventualidade da natureza.

A trama segue Ray (Dwayne “The Rock” Johnson), um ex-militar trabalhando como piloto de resgate. Como todo herói tem suas ambiguidades (ainda mais em longas desse gênero), ele precisa lidar com a ex-esposa (a sempre bela Carla Gugino) se mudando com o novo namorado (um extremo babaca!) e sua filha Blake (a linda Alexandra Daddario) prestes a entrar para a faculdade. Enquanto isso, o cientista e professor Lawrence (Paul Giamatti) e seu colega descobrem uma maneira de anteceder a incidência de terremotos. O problema é que um enorme terremoto já estava começando a atingir a Califórnia, sendo tarde demais.

É inegável o carisma de The Rock em cena e o quanto ele se esforça em deixar o longa interessante. Sua presença claramente está garantindo uma boa bilheteria para a produção, que denota excelentes efeitos visuais responsáveis por criar um espetáculo visual, embora com excessos. Jamais sentimos os eventos das catástrofes apresentadas. O que acompanhamos são inúmeros bonecos digitais sendo devastados e as consequências do desastre em nenhuma circunstância é enfocada. A preocupação do diretor está realmente em criar um cenário de destruição, quando também deveria causar uma comoção no público, algo que o excelente O Impossível trabalhou tão bem.

As tentativas frustradas de Brad Peyton emocionar o público se resumem em closes nos rostos assustados de Johnson, Daddario e Gugino. E por fim, o longa ainda abusa do ufanismo e do clichê, que torna a produção brega por demais.

Terremoto – A Falha de San Andreas apresenta um entretenimento irregular. Uma produção que diverte em situações que os envolvidos estão levando muito a sério.

  • Regular
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Resumo

Terremoto – A Falha de San Andreas apresenta um entretenimento irregular. Uma produção que diverte em situações que os envolvidos estão levando muito a sério.