Crítica | Sobrenatural: A Origem

Com o subtítulo no Brasil de A Origem, o terceiro filme do terror Sobrenatural pouco tem a oferecer nesse termo. Ambientado antes dos eventos da família Lambert em Sobrenatural e Sobrenatural: Capítulo 2, o longa dirigido pelo estreante Leigh Whannell se aproveita apenas de algumas referências, funcionando mais como um terceiro capítulo da série. Na verdade, só sabemos que se trata de um longa da franquia quando alguns velhos conhecidos aparecem: Elise (Lin Shaye), Tucker (Angus Sampson), Specs (Whannell) e Carl (Steve Coulter).

Sem a presença do competente diretor James Wan e do ótimo elenco formado por Patrick Wilson, Rose Byrne e Barbara Hershey, Sobrenatural: A Origem não consegue manter o mesmo tom apresentado nos longas anteriores com pouco suspense e um terror quase nulo.

A trama segue a jovem Quinn (Stefanie Scott), que almeja em ser uma atriz. Morando com o pai (Dermot Mulroney) e o irmão caçula, a moça divide as tarefas de estudante e de casa, desde que a mãe faleceu. Quando tenta buscar contato com a mãe a partir de uma médium, sua vida passa a ser atormentada por uma entidade maligna.

Roteirista de Jogos Mortais, o ator Leigh Whannell faz uma estreia regular na direção. A linha narrativa durante os quase 100 minutos de fita é bastante previsível. Apenas uma sequência no ato final faz valer o longa, que abusa de ambientes escuros para criar uma atmosfera assustadora, mas que na verdade é bastante confusa.

Em  relação ao elenco, Scott representa uma garotinha indefesa e assustada, se esforçando para ser um algo mais. O roteiro não colabora muito para o crescimento da personagem. O mesmo vale para Mulroney, que repete a mesma atuação caricata de outrora.

Ao final, Sobrenatural: A Origem passa longe de ser um grande filme de terror/suspense. A produção tenta repetir a mesma fórmula dos anteriores, mas o apresentado em tela é um longa com pouquíssima inspiração e muitas falhas.

  • Regular
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Resumo

Ao final, Sobrenatural: A Origem passa longe de ser um grande filme de terror/suspense. A produção tenta repetir a mesma fórmula dos anteriores, mas o apresentado em tela é um longa com pouquíssima inspiração e muitas falhas.