Crítica | Snoopy e Charlie Brown – Peanuts, O Filme é uma animação mediana

Um dos meus primeiros contatos com leitura eram as tirinhas de jornal de Snoopy e cia. A turma de Charlie Brown acabou se tornando meus fieis companheiros durante a minha infância, assim como Turma da Mônica, entre outros.

Criada na década de 50 por Charles M. Schulz, os personagens ganharam uma repaginada, em homenagem ao escritor falecido em 2000. Craig e Bryan Schulz, respectivos filho e neto de Charles, desenvolveram o roteiro de Snoopy e Charlie Brown – Peanuts, O Filme.

Dirigido por Steve Martino (A Era do Gelo 4), a animação homenageia o seu criador, há uma nostalgia em ver os queridos personagens de volta, mas não passa disso.

Na trama, Charlie Brown é surpreendido com a chegada de uma nova aluna, mas sua timidez impede que se aproxime da menina.

No mais, é uma história fofa, divertida, mas nada que impressione. A mudança para o formato 3D não agrada, e compromete bastante o longa por uma equipe mediana trabalhando em volta. Se seguisse a animação clássica,  Snoopy e Charlie Brown – Peanuts, O Filme teria um resultado mais eficiente.

Com 90 minutos de duração, gostaria de ver mais de Linus, Lucy e cia em cena. O filme gira em torno somente de Charlie Brown e Snoopy. O último ganha uma história bem boba, que não empolga.

Em tempos de férias escolares, Snoopy e Charlie Brown – Peanuts, O Filme é uma boa pedida para a criançada. Como obra, ficou devendo um pouco em criatividade. Faltou mais conteúdo, e principalmente, faltou aquelas mensagens que nos inspiraram durante tantos anos.

  • Bom
3

Resumo

Em tempos de férias escolares, Snoopy e Charlie Brown – Peanuts, O Filme é uma boa pedida para a criançada. Como obra, ficou devendo um pouco em criatividade. Faltou mais conteúdo, e principalmente, faltou aquelas mensagens que nos inspiraram durante tantos anos.