Crítica | Pai em Dose Dupla não consegue aproveitar a boa sintonia de Wahlberg e Ferrell

Pai em Dose Dupla, é a nova comédia de Sean Anders, roteirista dos divertidos A Ressaca e Família do Bagulho. As duas produções aproveitam bem a boa sintonia entre o elenco e apresentam um roteiro eficiente e imprevisível.

Contudo, ao assumir a direção desta comédia, o diretor meio que esquece o que já realizou no passado. Como cineasta, seu melhor trabalho foi Quero Matar Meu Chefe 2, se for comparar com a bomba Este é Meu Garoto.

Pai em Dose Dupla começa bem, mas o roteiro escrito por Anders em parceria com Brian Burns e John Morris é previsível e não soube aproveitar a parceira eficiente dos atores Mark Wahlberg e Will Ferrell, que já foi vista em Os Outros Caras.

Na trama, Brad (Ferrell) é um executivo de uma rádio. Estéril, ele é casado com Sarah (Linda Cardellini), que tem dois filhos fruto de um antigo relacionamento. Apesar da atenção e carinho que procura dar às crianças, elas sentem a falta do pai, Dusty (Wahlberg), que decide visitar seus filhos. A alegria das crianças se torna uma grande pedra no sapato de Brad e Sarah.

A interação entre Wahlberg e Ferrell garante algumas risadas. Ferrell está sempre cômico com seu jeito desengonçado e pateta. Wahlberg faz o tipão másculo, mas que consegue ser tão boboca quanto o personagem de Ferrell.

Ao final, Pai em Dose Dupla é uma comédia boba, daquelas que logo esquece quando sair da sessão. Mais um besteirol americano.

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Resumo

Pai em Dose Dupla é uma comédia boba, daquelas que logo esquece quando sair da sessão. Mais um besteirol americano.