Crítica – Lucy

Lucy

Nos anos 90, Luc Besson foi responsável por três filmes que estão entre os principais do gênero ação da década: Nikita, O Profissional e O Quinto Elemento. Depois de um período de pouca criatividade, o diretor foi responsável pelos blockbusters Carga Explosiva e Busca Implacável, embora sem o mesmo conteúdo de seus primeiros filmes.

Com Lucy, Besson volta às suas origens e com uma femme fatale no papel principal.  Na trama, Lucy (Scarlett Johansson) é uma jovem obrigada a trabalhar como uma mula de drogas em Taiwan. Quando uma droga é implantada em seu corpo, o conteúdo vaza em seu sistema alterando sua capacidade cerebral para 100%, superando a capacidade de uma pessoa normal de 10%. Usando a seu favor o vasto conhecimento que adquiriu, a jovem usa sua força sobre-humana para buscar vingança contra aqueles que a fizeram sofrer.

O roteiro escrito pelo próprio Besson segue o rito do protagonista buscando vingança, algo semelhante a Kill Bill. O longa levanta algumas situações científicas e complexas, mas não procura explica-las detalhe por detalhe. O diretor procura ir na linha super-herói e deixa a mente fluir a cerca do que acontece com a protagonista, agora capaz de situações humanamente impossíveis para alguém normal.

Johansson encara com propriedade o papel principal. Assim como em Os Vingadores e o recente Capitão América 2, ela convence como super-heroína e sabe usar seu sex appeal para tal.

No mais, Lucy é um bom exemplo de um filme pipocão capaz de render um bom entretenimento. Com cenas de ação bem conduzidas e aproveitando uma protagonista em forma e em alta em Hollywood, o filme apresenta uma nova heroína no cinema. Não é a toa que a personagem vai ganhar as páginas dos quadrinhos agora.

Texto originalmente publicado no site Intersect News. 

  • Bom
3

Resumo

No mais, Lucy é um bom exemplo de um filme pipocão capaz de render um bom entretenimento. Com cenas de ação bem conduzidas e aproveitando uma protagonista em forma e em alta em Hollywood, o filme apresenta uma nova heroína no cinema. Não é a toa que a personagem vai ganhar as páginas dos quadrinhos agora.