Crítica | Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros

Finalmente, após 22 anos, os portões foram abertos para que visitássemos a Ilha Nublar e, com ela, o incrível Parque Dos Dinossauros. Foram três filmes para chegar num momento onde os visitantes pudessem conhecer os dinossauros, verem eles e até interagir com eles sem serem comidos! (bem, tirando os carnívoros)

Crianças sempre foram, e são, apaixonadas por esses seres pré-históricos gigantescos, majestosos e ferozes. E qual o maior medo delas? O famoso Tiranossauro Rex, que faz  os pequenos se tremerem todos. Mas e se existisse um maior, um mais feroz, mais inteligente, com milhares de dentes e bem mais amedrontador? Que não assustasse somente as criancinhas, mas também fosse o pesadelo de qualquer adulto?

Visando atrair mais visitantes a cada ano, Claire (Bryce Dallas) e sua equipe de cientistas mega inteligentes – incluindo aquele japinha que aparece no primeiro filme, o Dr. Henry Wu – resolvem criar uma nova espécie de dinossauro, usando DNA do próprio T-Rex e de mais alguns “sigilosos”. É então que eles apresentam a linda Indominous Rex, a dinossaura mais badass que existe!

Assim como eu esperava, mesmo já tendo mostrado nos trailers, é que: onde há dinossauros, há caos. E é aí que o filme acaba caindo, infelizmente, no clichê de sempre (mas aquele clichê que todos nós amamos ver, sabe?).  Temos uma ilha isolada com 23 mil pessoas e temos alguns dinossauros carnívoros, não preciso nem dizer o resultado, certo? Também temos as crianças protagonistas em apuros/perdidas, temos o galã que tem um lance com a protagonista, temos o cara ganancioso, temos Velociraptors treinados por humanPERA! Isso mesmo, como já mostrado, os Raptores do filme são treinados por Star-Lord Owen (Chris Pratt), mas toda a parte do treinamento ficará apenas no filme – não darei spoilers pra vocês.

A ilha se mostra incrível, a tecnologia que eles usam no parque é algo extraordinário, os passeios entre os dinossauros são ótimos, o qual deixa muito de nós torcendo os dedos para que tudo isso possa acontecer no nosso mundo, e não só na ficção. Quem não quer tocar a pele de um dinossauro? Montar em um Triceratops? Ver um T-Rex ser alimentado? Ou até mesmo Mosassauro, o gigante das águas? Quem não quer fugir de Pteranodonte carnívoro que te pega e te leva para uma voltinha no ar? Quem não quer fugir de um híbrido transgênico que foi criado por cientistas, os quais desconhecem os poderes da criatura?  Eu topo!

Com a Indominus solta pelo parque e matando tudo que há pela frente, quem poderá detê-la? Seria Owen pilotando uma moto com raptores ao lado? Seria soldados treinados e com armamentos pesados? Seria uma bomba que acabasse com a ilha inteira? Ou seria um antigo herói apresentado lá no primeiro filme, em 1993?

Os portões estão abertos, as atrações estão à espera, apertem os cintos e:

“Sejam bem vindo ao Mundo dos Dinossauros”