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Crítica | Coringa

Muito Arthur Fleck/Joaquin Phoenix, mas pouco Coringa

Renan Lelis Por Renan Lelis
06/10/2019
em Críticas, Filmes
A A
Reprodução/Warner Bros. Pictures

Reprodução/Warner Bros. Pictures

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Coringa sempre foi o meu vilão favorito dos quadrinhos. E o motivo principal é pelo fato dele ser incompreensível. E por mais que tente compreender seus atos, mais não o compreende. A melhor definição para o personagem da DC Comics foi dada em O Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan – “Algumas pessoas querem ver apenas o circo pegar fogo.” 

Então, a partir do momento que tentam dar uma motivação para o Palhaço do Crime se tornar quem foi, acabam por descaracterizar o personagem. Dirigido por Todd Phillips, Coringa é uma descaracterização completa do antagonista, que ganhou até um nome, Arthur Fleck. E não para por aí, o longa faz você sentir pena daquele que deixou Barbara Gordon paralítica, e que tirou fotos da mesma seminua, as entregando para o pai, o Comissário Gordon.

“Ah, mas esse filme não é inspirado em quadrinhos”. Ok, o roteiro bem raso conta uma história que já vi em Taxi Driver e Um Dia de Fúria. Um sujeito comum que surta diante de uma sociedade tóxica. A transformação de Arthur Fleck é resultado da escrotice, da ingratidão e do egoísmo das pessoas, que pouco estão se lixando sobre seus sentimentos.

Na trama, Arthur Fleck (Phoenix) é um palhaço contratado em Gotham City, no início dos anos 80. Arthur sofre de uma condição que o faz rir incontrolavelmente quando está chateado ou nervoso, seu cérebro basicamente processando dor emocional como risada, que pode ser interpretada como choro. Arthur sofre com a perda do emprego, o bullying e da relação difícil com sua mãe (Francis Conroy). O pouco que resta da sanidade de Arthur começa aos poucos a desaparecer e ele começa a se transformar no supervilão, o Coringa.

Dirigido por Todd Phillips e produzido por Martin Scorsese, há um evidente cenário atraente e magnético de Gotham, mas isso já foi visto antes. É uma “roupa” utilizada em Taxi Driver, de Scorsese. O roteiro pressiona o público com diversas questões, como saúde mental, desigualdade social e a obsessão por celebridades. Quando não filtrado, isso se torna uma espécie de loucura para Arthur, e para outros que estão fragilizados como ele. É um filme que tenta passar uma imagem de desafiador, mas que jamais deixa uma reflexão sobre o que estamos vendo. O filme tenta se espelhar em Batman a respeito de sua origem, quando lhe dá motivações para se tornar uma figura amedrontada. Mas, em relação ao filme, quanto mais tentamos aprender sobre Coringa, menos interessante ele se torna. A certeza que esse filme vai despertar diversas interpretações. Sejam elas positivas, como negativas.

O filme tem bons momentos quando se esquece que trata do Coringa. Tentem encarar que o título do filme é Arthur Fleck, garanto que a experiência será melhor. Mas, o filme comete um erro gravíssimo em seu ato final, quando transforma Fleck em uma espécie de símbolo revolucionário. Todas as suas atitudes são glorificadas. A narrativa é descuidada e incita atos violentos como resposta a seus problemas, tornando as recentes críticas sobre a produção pertinentes. Essa tal glorificação do Coringa e dar a ele uma origem de “super-herói”, talvez possa incentivar imitadores violentos, mas não acredito que a abordagem de Todd Phillips possa ser tratada como um ponto de ignição. Sim, os filmes têm o poder de nos afetar emocionalmente de maneiras positivas e negativas, mas o ambiente melancólico de Coringa não se aprofunda para tanto. Não tem coragem para discutir os temas, apenas os jogam na tela.

Muito das discussões positivas e negativas a respeito do longa se deve a Phoenix, que, não deixa dúvida alguma, que está na lista dos maiores atores de sua geração. O ator se compromete com o papel de uma forma absurda. As comparações com a performance Heath Ledger são inevitáveis. Até existe uma pequena referência em uma cena no ato final, mas Phoenix entrega a sua visão, a sua atuação. Sua performance é avassaladora. Sem discussão. Isso, levando em conta que se trata do filme sobre Arthur Fleck, porque como Coringa ficou bem longe de Jack Nicholson, Heath Ledger e Cesar Romero.

No aspecto técnico, a trilha sonora do filme capta com eficiência o ambiente destrutivo, e o comportamento transformador de Fleck. O filme não esconde suas influências de Scorsese e, há muita coisa tirada de Taxi Driver e O Rei da Comédia. A cinematografia de Lawrence Sher é impressionante, pintando uma cidade em decomposição, mesmo que o filme não acompanhe essa deterioração.

Ao final, tirei a conclusão que Coringa é um filme sobre nossa sociedade. O quanto estamos nos autodestruindo, ao ponto de escolher um cara louco para se tornar um símbolo. Só ver quem escolhemos como presidente. No mais, um filme que a Warner pensou mais em lucrar com a marca de um dos maiores vilões dos quadrinhos, do que em celebrar seu legado. E, principalmente, é o longa feito para dar o Oscar de Melhor Ator ao injustiçado Joaquin Phoenix, que já merecia a estatueta em outras oportunidades.

Obs: Se o título do filme fosse Arthur Fleck, seria 5 estrelas. 

2

Regular

Coringa é um filme sobre nossa sociedade. O quanto estamos nos autodestruindo, ao ponto de escolher um cara louco para se tornar um símbolo. Só ver quem escolhemos como presidente. No mais, um filme que Warner pensou mais em lucrar com a marca de um dos maiores vilões dos quadrinhos, do que em celebrar seu legado. E, principalmente, é o longa feito para dar o Oscar de Melhor Ator ao injustiçado Joaquin Phoenix, que já merecia a estatueta em outras oportunidades.

Tags: CoringaDC FilmsJoaquin PhoenixMartin ScorseseRobert De NiroTodd PhillipsWarner Bros. Pictures

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