Frankenstein e seu Monstro cativaram o público por gerações, inspirando inúmeras interpretações no cinema e em outras mídias. Dos corredores sinistros da Europa do século XIX às paisagens futuristas, cineastas exploraram a história atemporal da criação e suas consequências sob diversas perspectivas. Cada adaptação traz seu próprio toque único à história fundamental de Mary Shelley, seja através do humor, do terror ou da ficção científica. Esta lista reúne os melhores filmes de um personagem que já esteve em mais de 600 obras, incluindo filmes e programas para a televisão. Esses são longas que mergulham na complexa relação entre criador e criação, mostrando o fascínio duradouro da lenda de Frankenstein.
Os filmes a seguir abrangem décadas e gêneros, oferecendo desde paródias cômicas até releituras repletas de ação. Eles destacam não apenas a presença icônica do Monstro, mas também refletem medos da sociedade e questões filosóficas sobre identidade e moralidade. Seja você fã do cinema clássico ou de releituras modernas, esses filmes proporcionam uma jornada fascinante pelo mito de Frankenstein. Confira os filmes que ajudam a manter o legado de uma das figuras mais intrigantes da literatura:

Frankenstein (1931)
Frankenstein é um filme marcante do gênero terror, dirigido por James Whale. Conta a história do Dr. Henry Frankenstein (Colin Clive), um cientista obcecado em criar vida a partir da morte. Ele monta uma criatura a partir de partes de corpos e consegue trazê-la à vida, mas o experimento sai do controle quando a criatura se torna violenta. O filme é baseado no romance de Mary Shelley, mas adiciona seu próprio toque cinematográfico, criando uma atmosfera arrepiante que cativou o público por décadas. Seus visuais icônicos e efeitos especiais inovadores foram revolucionários para a época.
Boris Karloff oferece uma atuação lendária como o Monstro de Frankenstein. A interpretação do ator é assombrosamente poderosa, trazendo tanto medo quanto compaixão ao papel. Sua capacidade de transmitir emoções profundas com diálogos mínimos ajudou a definir o personagem como algo mais do que apenas um bruto irracional. As lutas do Monstro com a identidade e o sentimento de pertencimento ressoam com os espectadores, tornando a interpretação de Karloff uma das mais memoráveis da história do cinema.
Frankenstein teve um impacto profundo no gênero de terror e solidificou muitos elementos da lenda de Frankenstein que persistem até hoje. O filme apresentou ao público imagens agora icônicas, como a cabeça achatada do Monstro e os parafusos no pescoço, que se tornaram sinônimos de Frankenstein na cultura popular. Seu sucesso abriu caminho para inúmeras sequências e adaptações, influenciando inúmeros cineastas e artistas. Os temas da ambição desenfreada e dos limites éticos continuam sendo explorados em interpretações modernas, ressaltando o legado duradouro de Frankenstein na narrativa.
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A Noiva de Frankenstein (1935)
A Noiva de Frankenstein é uma aclamada sequência do filme original de 1931. O filme retoma a história de onde seu antecessor parou, explorando a jornada do Dr. Frankenstein e sua criação. Desta vez, o foco se volta para a ideia de criar uma companheira para o Monstro, o que leva à introdução da icônica Noiva, interpretada por Elsa Lanchester. Com sua mistura de terror e humor ácido, o filme aprofunda-se nos temas da solidão e da aceitação, ao mesmo tempo que expande as complexidades morais da história original.
Boris Karloff reprisa seu papel como o Monstro de Frankenstein, entregando uma atuação que humaniza ainda mais a criatura. A interpretação de Karloff captura o anseio do Monstro por companhia e compreensão, adicionando camadas ao seu personagem. As interações entre o Monstro de Karloff e a Noiva de Lanchester são comoventes e trágicas, destacando a luta constante da criatura por conexão em um mundo que a vê como uma abominação.
A Noiva de Frankenstein é frequentemente considerada uma das maiores sequências da história do cinema e teve um impacto duradouro na lenda de Frankenstein. Ela expandiu os temas do filme original, introduzindo novos elementos que se tornaram clássicos da cultura popular. A própria Noiva se tornou uma figura icônica no folclore do terror, e sua aparência assombrosa é instantaneamente reconhecível. A exploração da identidade, da criação e da aceitação no filme continua a ressoar com o público, consolidando seu lugar como um clássico tanto no terror quanto na história do cinema.
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Às Voltas Com Fantasmas (1948)
É um clássico filme de comédia e terror dirigido por Charles Barton. Estrelado pela dupla cômica Bud Abbott e Lou Costello, o filme se vê no meio de uma confusão monstruosa envolvendo Drácula, o Lobisomem e o Monstro de Frankenstein. A obra combina habilmente humor pastelão com elementos de terror, criando uma mistura única que diverte o público há gerações. Glenn Strange assume o papel do Monstro de Frankenstein neste filme. A atuação de Strange contribui para o tom cômico, permitindo que o Monstro seja tanto uma figura ameaçadora quanto engraçada. Suas interações com Abbott e Costello contribuem para o charme do filme, já que suas travessuras criam situações hilárias que destacam o absurdo dos tropos clássicos do terror quando colocados em um contexto cômico.
Às Voltas Com Fantasmas teve um impacto significativo tanto na comédia quanto no terror, demonstrando como esses estilos aparentemente opostos podem coexistir com sucesso. O filme foi um dos primeiros a parodiar filmes clássicos de monstros, abrindo caminho para futuros híbridos de comédia e terror. Seu sucesso ajudou a reavivar o interesse pelos personagens monstruosos da Universal em um momento em que sua popularidade estava em declínio, garantindo sua presença contínua na cultura popular. O filme permanece um exemplo adorado de como o humor pode dar nova vida a lendas consagradas como o Monstro de Frankenstein.
Disponível na Pluto TV.

A Maldição de Frankenstein (1957)
É um filme fundamental no gênero terror, dirigido por Terence Fisher e produzido pela Hammer Film Productions. Foi o primeiro filme de terror colorido da Hammer e representou um afastamento significativo dos tradicionais filmes de monstros da Universal. A história acompanha Victor Frankenstein, interpretado por Peter Cushing, enquanto ele se torna obcecado por seus experimentos na criação de vida. O filme é notável por seu estilo gótico, paleta de cores vibrantes e uma representação mais gráfica dos elementos de terror, estabelecendo um novo padrão para futuros filmes do gênero.
Christopher Lee interpreta o Monstro de Frankenstein, fazendo uma criatura ameaçadora e trágica, focando na fisicalidade do Monstro e no horror que ele evoca. Ao contrário das representações anteriores que enfatizavam o pathos, o Monstro aqui é uma figura mais assustadora, refletindo o tom mais sombrio do filme. Sua atuação ajudou a consolidá-lo como uma figura chave no cinema de terror, ao lado de Peter Cushing.
A Maldição de Frankenstein teve um impacto duradouro na lenda de Frankenstein, revitalizando-a com uma sensibilidade moderna para a época. Apresentou ao público uma versão mais visceral e visualmente impactante da história, influenciando inúmeras adaptações posteriores. O sucesso do filme também consolidou a Hammer Film Productions como uma força importante no cinema de terror.
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O Jovem Frankenstein (1974)
O Jovem Frankenstein é uma obra-prima da comédia dirigida por Mel Brooks, conhecida por sua abordagem espirituosa da clássica história de Frankenstein. O filme gira em torno do Dr. Frederick Frankenstein, interpretado por Gene Wilder, que herda a propriedade de seu avô na Transilvânia. Embora inicialmente relutante em abraçar o legado sombrio de sua família, Frederick acaba sucumbindo à curiosidade e à ambição. O filme parodia de forma inteligente os filmes originais de Frankenstein com uma mistura de humor pastelão, diálogos espirituosos e personagens inesquecíveis. O uso da fotografia em preto e branco adiciona um toque nostálgico, homenageando os icônicos filmes de terror da década de 1930.
Peter Boyle assume o papel do Monstro de Frankenstein e entrega uma interpretação hilária e cativante, capturando a confusão e a inocência do monstro enquanto ele navega por um mundo que o teme. Sua atuação traz profundidade a um personagem que poderia facilmente ser unidimensional em um contexto cômico. A jornada do Monstro, de criatura temível a gigante gentil e incompreendido, é destacada em diversas cenas memoráveis, incluindo a famosa coreografia de Puttin’ on the Ritz com Gene Wilder.
O impacto de O Jovem Frankenstein na lenda de Frankenstein é significativo, pois redefiniu a forma como o público enxergava contos clássicos de terror através de uma lente cômica. O filme destacou os absurdos da história original, mantendo um profundo respeito por suas raízes. Ao fazer isso, abriu novas possibilidades para a narrativa dentro de gêneros já estabelecidos, provando que a paródia pode coexistir com a homenagem. O filme também solidificou certos tropos e caracterizações associados ao folclore de Frankenstein na cultura popular, mantendo esses elementos vivos na narrativa moderna através do humor e da sátira.
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A Prometida (1985)
O filme dirigido por Franc Roddam é uma releitura da história da Noiva de Frankenstein. O filme é estrelado por Sting como Barão Charles Frankenstein e Jennifer Beals como Eva, como a noiva prometida do título. Diferentemente das adaptações anteriores, esse filme foca mais na jornada de autodescoberta e independência da Noiva após ganhar vida. O filme explora temas como criação, identidade e autonomia em um contexto de romance gótico.
Clancy Brown interpreta Viktor, a primeira criação de Frankenstein, inicialmente rejeitado em favor da nova Noiva. A interpretação de Brown enfatiza a humanidade do personagem e sua luta por aceitação em um mundo que o vê como um pária. Sua jornada corre paralela à de Eva, enquanto ele busca companhia e compreensão, adicionando profundidade ao personagem além do arquétipo típico de monstro.
É um filme que oferece uma perspectiva única sobre a lenda de Frankenstein ao mudar o foco para a criação feminina e sua busca por identidade própria. Ao fazer isso, desafia as narrativas tradicionais centradas em criadores masculinos e seus monstros. O filme também explora temas de empoderamento e independência, oferecendo uma nova perspectiva sobre elementos familiares da história de Mary Shelley. Embora não seja tão conhecido quanto outras adaptações, A Prometida contribui para a evolução contínua da mitologia de Frankenstein, destacando pontos de vista alternativos dentro de sua história atemporal.
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Deu a Louca nos Monstros (1987)
É um clássico cult de terror e comédia dirigido por Fred Dekker. O filme gira em torno de um grupo de crianças que formam um clube dedicado a tudo relacionado a monstros. O conhecimento delas se torna crucial quando monstros de verdade, liderados pelo Conde Drácula, invadem sua cidade. Entre essas criaturas está o Monstro de Frankenstein, que inesperadamente se torna um aliado dos jovens protagonistas. O filme é conhecido por sua divertida mistura de humor e terror, homenageando os clássicos Monstros da Universal e, ao mesmo tempo, trazendo uma nostálgica vibe de aventura dos anos 80.
Tom Noonan assume o papel do Monstro de Frankenstein com uma atuação cativante e simpática, capturando a inocência e a natureza gentil da criatura. Neste filme, o Monstro desafia as expectativas ao se tornar amigo das crianças e desempenhar um papel fundamental em sua batalha contra Drácula e seus asseclas. Seu personagem adiciona uma camada emocional à história, mostrando que até mesmo monstros podem ter um coração. Deu a Louca nos Monstros oferece uma abordagem única à lenda de Frankenstein, integrando o Monstro a uma narrativa que enfatiza a amizade e a aceitação.
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Frankenstein, o Monstro das Trevas (1990)
É um filme de ficção científica dirigido por Roger Corman, conhecido por sua intrigante mistura de viagem no tempo e terror clássico. A história acompanha o Dr. Joe Buchanan, interpretado por John Hurt, um cientista do ano de 2031 que é acidentalmente transportado para 1817 após um de seus experimentos dar errado. Nessa era passada, ele encontra Victor Frankenstein e sua infame criação, entrelaçando a narrativa futurista de Corman com o conto gótico de Mary Shelley.
Nick Brimble interpreta o Monstro de Frankenstein, com uma atuação que captura a angústia e a complexidade da criatura, enfatizando a luta do Monstro por identidade e aceitação em um mundo que o vê como uma abominação. Sua interpretação permanece fiel aos elementos trágicos da criação de Mary Shelley, ao mesmo tempo que se encaixa perfeitamente na estrutura narrativa única do filme.
Esse filme oferece uma reviravolta singular na história de Frankenstein ao introduzir elementos de ficção científica, particularmente viagens no tempo. Essa abordagem inovadora permite uma nova exploração de temas como responsabilidade científica e limites éticos. Ao cruzar gêneros, o filme proporciona aos espectadores uma nova perspectiva sobre personagens familiares e expande as possibilidades de como histórias clássicas de terror podem ser adaptadas para contextos modernos. Embora não seja uma adaptação convencional, sua narrativa imaginativa adiciona um capítulo intrigante ao legado de Frankenstein.
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Frankenstein de Mary Shelley (1994)
Uma adaptação dramática dirigida por Kenneth Branagh, que também estrela como Victor Frankenstein. O filme busca seguir de perto o romance original de Mary Shelley, explorando as trágicas consequências da obsessão de Victor em criar vida. A narrativa mergulha em temas como ambição, responsabilidade e a complexa relação entre criador e criação. Com seu estilo visual exuberante e atuações intensas, o filme oferece uma versão mais fiel da história clássica em comparação com adaptações anteriores.|
Robert De Niro assume o desafiador papel do Monstro de Frankenstein nesta adaptação. A interpretação de De Niro traz profundidade e nuances ao personagem, enfatizando a angústia da criatura e seu anseio por aceitação. Sua atuação destaca a evolução do Monstro, de um ser inocente a uma figura movida pela raiva e pelo desespero devido à rejeição social. A interpretação de De Niro adiciona uma camada de humanidade, tornando o Monstro uma figura simpática apesar de sua aparência externa.
O filme se destaca por sua dedicação em capturar a essência da obra original de Shelley. Ao focar em questões filosóficas e éticas levantadas pelos experimentos de Victor, o filme renova o interesse nos dilemas morais que estão no cerne da história de Frankenstein. Seu compromisso em explorar esses temas em um contexto cinematográfico ressalta seu impacto tanto como uma adaptação quanto como uma exploração de questões atemporais sobre criação e responsabilidade. O filme contribuiu para discussões contínuas sobre como as histórias podem ser adaptadas, mantendo-se fiéis às suas raízes literárias.
Não está disponível em nenhum serviço de streaming.

Van Helsing (2004)
Van Helsing é um filme de ação e aventura sobrenatural dirigido por Stephen Sommers. A história acompanha o famoso caçador de monstros, Gabriel Van Helsing, interpretado por Hugh Jackman, em sua jornada pela Transilvânia para combater o Conde Drácula e seus asseclas. Ao longo do caminho, Van Helsing encontra diversos monstros icônicos, incluindo o Monstro de Frankenstein, como parte de sua missão para derrotar o mal. O filme é um espetáculo visual repleto de efeitos especiais e sequências eletrizantes, combinando elementos do terror clássico com o cinema de ação moderno.
O Monstro de Frankenstein é interpretado por Shuler Hensley. Diferentemente de muitas representações tradicionais, esta versão do Monstro é extremamente articulada e desempenha um papel crucial na trama. A interpretação de Hensley adiciona profundidade emocional ao personagem, apresentando-o como uma figura incompreendida que, no fim, auxilia Van Helsing em sua busca contra Drácula. Sua atuação destaca o conflito interno da criatura e seu desejo de aceitação em meio ao caos.
Van Helsing oferece uma nova perspectiva sobre a lenda de Frankenstein, integrando o Monstro a um universo maior de criaturas clássicas do terror. A abordagem do filme, que mescla essas figuras lendárias em uma narrativa coesa, proporcionou uma nova visão de como esses personagens poderiam ser entrelaçados em contos épicos. Embora não seja uma adaptação tradicional da história de Mary Shelley, o filme ajudou a apresentar o Monstro de Frankenstein ao público que buscava interpretações repletas de ação de ícones clássicos do terror, contribuindo para a presença duradoura do personagem na cultura popular.
Disponível no Prime Video.

The Frankenstein Theory (2013)
É um filme de terror no estilo found footage dirigido por Andrew Weiner. O filme acompanha um grupo de documentaristas que partem para o Círculo Polar Ártico, motivados pela teoria de um professor de que o romance de Mary Shelley foi inspirado em eventos reais. A equipe busca descobrir evidências do Monstro de Frankenstein, que se acredita estar vivo e à espreita na região selvagem e remota. O filme mescla elementos de terror e mistério, utilizando o estilo found footage para criar suspense e uma sensação de realismo. O filme se concentre mais na busca por evidências do que em interações diretas com o Monstro de Frankenstein, a criatura permanece uma presença sinistra ao longo do filme. Essa abordagem intensifica a tensão e o mistério, deixando muito sobre o Monstro para a imaginação do espectador, em vez de depender da interpretação de um ator específico. O filme usa essa ausência para manter o público em suspense, explorando o medo do desconhecido.
O filme oferece uma abordagem única à história tradicional de Frankenstein, enquadrando-a como uma investigação documental da realidade histórica. Essa perspectiva criativa adiciona uma camada de intriga e permite que o público reflita sobre os limites entre ficção e realidade dentro da lenda. Ao utilizar técnicas de found footage, proporciona uma nova perspectiva sobre o mito, mostrando como histórias clássicas podem ser adaptadas a formatos contemporâneos, mantendo seus temas centrais de mistério e medo.
Não está disponível em nenhum serviço de streaming.

Frankenstein: Entre Anjos e Demônios (2014)
É um filme de fantasia repleto de ação, dirigido por Stuart Beattie. A história apresenta uma versão moderna da lenda de Frankenstein, acompanhando a criatura, agora chamada Adam, enquanto ela navega por um mundo onde se vê envolvida em uma guerra entre gárgulas e demônios. Ambientado em um futuro distópico, Adam se torna uma figura crucial nesse conflito sobrenatural. O filme combina elementos de ficção científica com terror gótico, oferecendo uma perspectiva única sobre o conto clássico, com sequências de ação eletrizantes e efeitos visuais impressionantes. Aaron Eckhart estrela como Adam Frankenstein, trazendo uma nova interpretação ao personagem, mais autoconsciente e introspectiva, lidando com questões de propósito e identidade em um mundo que ainda o teme. Sua atuação adiciona profundidade ao personagem, retratando Adam como um guerreiro imortal e um ser em busca de significado além de suas origens.
Frankenstein: Entre Anjos e Demônios diverge significativamente das adaptações tradicionais de Frankenstein ao colocar a criatura no centro de uma guerra épica entre forças sobrenaturais. Embora não siga de perto a narrativa original de Mary Shelley, expande o mito ao explorar temas como imortalidade e redenção. A abordagem do filme, voltada para a ação, apresentou o Monstro de Frankenstein a uma nova geração em um contexto totalmente diferente, misturando gêneros para criar uma interpretação inovadora que se destaca de seus predecessores.
Disponível no Prime Video.

Victor Frankenstein (2015)
Victor Frankenstein oferece uma nova perspectiva sobre o clássico conto de Frankenstein, focando na relação entre Victor Frankenstein, interpretado por James McAvoy, e seu assistente Igor, vivido por Daniel Radcliffe. Dirigido por Paul McGuigan, o filme explora a parceria entre os dois e os ambiciosos experimentos que levam à criação da vida. Com uma abordagem moderna da narrativa, o filme mergulha em temas como amizade, ambição e os limites éticos da exploração científica. O papel da criatura fica em segundo plano em relação à dinâmica entre Victor e Igor. O foco está mais nas interações entre eles e em como seus esforços conjuntos levam à criação da vida. No entanto, quando a criatura entra em cena, ela serve como catalisador para revelar tensões e consequências mais profundas dentro do relacionamento.
Embora Victor Frankenstein não reinvente a roda, adiciona uma camada interessante ao mito de Frankenstein ao mudar o foco para Igor e sua perspectiva. Essa abordagem oferece ao público uma perspectiva diferente para compreender as obsessões e ambições de Victor. A estética moderna do filme e as sequências repletas de ação apresentam uma releitura contemporânea da obra de Mary Shelley, atraindo novos públicos sem perder de vista os elementos essenciais da história lendária.
Disponível no Disney+.

Frankenstein (2025)
Dirigido por Guillermo del Toro, o filme oferece uma abordagem inovadora e emocionante do clássico de Mary Shelley. A trama acompanha o Dr. Victor Frankenstein, interpretado por Oscar Isaac, em sua ambiciosa experiência para criar vida a partir da morte. A adaptação de Del Toro explora as complexidades psicológicas e éticas da criação, abordando temas como obsessão, culpa e as consequências de brincar de Deus. Os ricos efeitos visuais e a narrativa intrincada do filme trazem uma nova profundidade à já conhecida história.
Jacob Elordi assume o papel do Monstro de Frankenstein com uma atuação poderosa e comovente, capturando o conflito interno da criatura e seu desejo de aceitação em um mundo que a rejeita. Sua interpretação adiciona camadas ao personagem do Monstro, enfatizando sua humanidade em meio à sua aparência monstruosa. A dinâmica entre o Monstro de Elordi e o Frankenstein de Isaac forma o núcleo emocional do filme, destacando a natureza trágica de seus destinos entrelaçados.
Frankenstein revitaliza a lenda ao mesclar o estilo característico de Guillermo del Toro com técnicas narrativas contemporâneas. Esta adaptação não apenas honra os temas originais, como também os expande para ressoar com o público moderno. Ao focar na profundidade emocional e no desenvolvimento dos personagens, o filme oferece uma nova perspectiva sobre uma história que já foi contada inúmeras vezes. Sua exploração de dilemas morais e da vulnerabilidade humana adiciona novas dimensões ao mito de Frankenstein, garantindo sua relevância contínua no cenário cultural atual.
Disponível na Netflix.