Análise: Game of Thrones 6×06 – Blood of My Blood

Benjen Stark, irmão de Ned, não só foi o exemplo para Jon se tornar um patrulheiro como agora é o mentor de Bran. Sua presença é fundamental para o novo corvo de 3 olhos pois sem ele, o garoto Stark morreria de fome e frio, mas fora isso sua importância ainda permanece um mistério. O palpite é de que em algum momento Benjen se encontrará com seu sobrinho bastardo e assim juntará outro Stark com Jon.

A menina não cumpriu sua missão. Em um brilhante diálogo entre duas pessoas que interpretam outras pessoas para viver, a garota Stark poupou sua vítima porque a menina não enxergou nem bondade, justiça ou vingança em suas ações.

Arya questiona, junto com o telespectador, a vontade do Deus de Muitas Faces. Afinal, a Casa do Preto e do Branco não passa de uma guilda de assassinos de aluguel? Não está claro até agora quem dita quem vive ou morre. A busca pelo equilíbrio, tão defendido pela faceta de Jaqen H’ghar, não passa de um pretexto? É certo de que ao menos até o final da temporada, Arya descubra mais sobre os motivos por trás da organização que lhe acolheu e que agora a quer morta.

O que aconteceu em Porto Real foi, de longe, uma das maiores surpresas do episódio. Enquanto todos esperavam um enorme conflito entre a Fé e a Coroa, em poucos diálogos tudo se acalma porque o Rei dissolveu seu poder por vontade própria, não necessariamente para atingir um bem maior, mas porque o Alto Pardal teve um excelente poder de persuasão encima do ingênuo monarca e sua fragilizada rainha.

Os ânimos foram contidos contra a vontade de quem antes manipulava Tommem e por isso, seus pais e sogros não deixarão tal derrota sair barato até o fim da temporada. O Clímax da trama, interrompido pelo Rei, foi apenas adiado para atingir seu ápice durante o Julgamento por Combate de Cersei.

Em uma apressada  e até estranha ordem de acontecimentos, em pouco tempo Jaime descobre que está incumbido de liderar um exército para reaver o Castelo de Walder Frey reavido por Peixe Negro, tio de Sansa, que deposita esperanças como aliado para sua guerra para reaver Winterfell.

Com Jaime fora da corte, a posta é de que Cersei ficará mais desequilibra e explosiva, visto que não tem seu maior aliado por perto.

Sem explicações, Dany consegue controlar seu filho mais rebelde, Drogon. Parte mais mal adaptada do episódio, talvez no livro o acontecimento ganhe muita profundidade e explicação, visto que George usa e abusa de diálogos mentais com diversos personagens. Talvez Daenarys tenha encontrado a força que precisava para controlar seu filho, porém tal constatação fica pouquíssimo claro na tela.