Maze Runner: Prova de Fogo | O mundo (quente e perigoso) fora do labirinto

Assim como na coletiva do filme, estivemos também na cabine de Maze Runner: Prova de Fogo! Isso mesmo, vocês não leram errado! Do começo ao fim, cena por cena, minuto por minuto, eu assisti tudo e venho trazer as primeira impressões sobre o filme – com o mínimo de spoiler possíveis – para vocês.

Antes de tudo, devo lembrar a todos que o que Wes Ball fez/faz é uma adaptação, então não esperem algo 100% igual aos livros. Em algumas entrevistas dadas pelo diretor, o mesmo disse que, não só tem coisas diferentes, como também algumas partes do terceiro livro, Cura Mortal. Mas isso tudo não impede que o filme seja bom, basta ir com a certeza que está vendo uma adaptação.

Dessa vez, o objetivo de Thomas (Dylan O’brien) e sua turma é atravessar todo um deserto para chegar as montanhas, onde querem encontrar o Braço Direito, uma organização que é contra os princípios da C.R.U.E.L, e usar o lugar como refúgio.

Durante essa “viagem” eles passam por vários cenários muito bem feitos, os quais passam a mensagem de um mundo pós-apocalíptico mesmo sem conhecer a história da saga. Eles enfrentam tempestades, humanos e os temidos Cranks – os quais estão extremamente reais, fazendo até dar uns pulos da cadeira e gritar com os sustos. Tudo isso após descobrirem que o lugar no qual estavam hospedados era, na verdade, apenas mais uma base de C.R.U.E.L.

Todos atores mandaram muito bem nas suas interpretações, desde os personagens do primeiro filme até os quatro novatos principais: Jacob Lofland (Aris), Rosa Salazar (Brenda), Giancarlo Esposito (Jorge) e Aidan Gillen (Janson ou, como falado nos livros, Cara de Rato). Algumas cenas chegam a ser bem melhores que outras, como, por exemplo, quando Thomas e Brenda se separam do grupo e percorrem um outro caminho juntos.

Um ponto que chega a ser positivo é que não há romance no filme, eles não têm  tempo para isso, eles precisam correr (como disse Kaya). Mas é claro que tem beijos e a formação dos #Team da vida, no caso #TeamBrenda ou #TeamTereza.

O longa tem um pouco mais de duas horas de duração, mas são duas horas intensas, das quais você mal pisca e fica só olhando para tela – não há tempo para dar aquela checada no celular e, muito menos, sair da sala. As cenas de ação são quase todas seguidas da outra, o que dá uma certa empolgação a ponto de falar “Pare agora, Thomas”, “Não vá ai Newt” e “Corre Minho” – inclusive a cena onde eles estão fugindo da tempestade, essa parte deixa tudo bem eletrificado. [risos]

O final pode ser um pouco surpreendente para os que leram os livros da saga, deixando mais curioso, e talvez ansioso, para A Cura Mortal (o terceiro e último filme – previsto para 17 de fevereiro de 2017), tendo em vista que, em recente entrevista, Wes disse que os acontecimentos se passarão um ano após o filme atual.

Baseado na obra de James Dashner e dirigido por Wes Ball, o filme Maze Runner: Prova de Fogo chega aos cinemas brasileiros no dia 17 de Setembro, podendo ser visto, também, em formato 3D.

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  • Bom
3

Resumo

O longa tem um pouco mais de duas horas de duração, mas são duas horas intensas, das quais você mal pisca e fica só olhando para tela – não há tempo para dar aquela checada no celular e, muito menos, sair da sala. As cenas de ação são quase todas seguidas da outra, o que dá uma certa empolgação a ponto de falar “Pare agora, Thomas”, “Não vá ai Newt” e “Corre Minho” – inclusive a cena onde eles estão fugindo da tempestade, essa parte deixa tudo bem eletrificado. [risos]