Crítica | Os Pinguins de Madagascar

Os Pinguins de Madagascar

Uma das virtudes da DreamWorks Animation é trazer personagens ricos, divertidos e que caem no gosto do público. Daí, o universo dessas animações são expandidos na TV e até no cinema com longas derivados. Assim aconteceu com Shrek com o spinoff Gato de Botas e agora com a franquia Madasgascar com o divertidíssimo Os Pinguins de Madagascar.

O longa dirigido por Eric Darnell e Simon J. Smith chega após a série de TV da Nickelodeon exibida entre 2008 a 2013 sobre as aventuras de Capitão, Kowalski, Rico e Recruta. Os personagems demonstram serem mais divertidos e merecedores de atenção do que os próprios protagonistas de Madagascar.

A trama começa mostrando a origem dos pinguins com Capitão, Kowalski, Rico indo de encontro à natureza ao resgatar um perdido ovo, que trazia consigo o bebê Recruta, daí a explicação do seu nome. Com o espírito aventuresco, o quarteto parte para as mais incríveis aventuras e cruzam com o caminho do vilão Dr. Otavius Brine, um polvo que se disfarça de um geneticista com o plano de dizimar toda a raça pinguim devido um trauma do passado. Em seu encalço, está a agência secreta Vento do Norte, liderada por Secreto, dublado originalmente por Benedict Cumberbatch.

Michael Colton, John Aboud e Brandon Sawyer apresentam um roteiro bem amarrado e consegue divertir tantos os adultos quanto crianças. Não é necessário conhecer os personagens ou a franquia Madagascar para entenderem o longa. A história se mantém sem precisar de referências, embora não as deixam de lado, com participações bem pontuais.

O visual do filme é incrível e o uso do 3D enriqueceu ainda mais a história, que aproveita os vários cenários apresentados durante a fita para criar uma interação com o público, deixando o sentimento de que participamos da aventura dos pinguins.

Com o pano de fundo o ambiente da espionagem, o longa usa a organização Vento do Norte para criar divertidas cenas e também passar uma lição sobre um verdadeiro herói, que não está nos mais preciosos apetrechos, mas em suas ações. É aí que o sempre desprezado Recruta mostra toda sua importância. Renegado em sua infância e criado por seus colegas, ele é sempre visto como uma criança a ser protegida. Neste longa, ele demostra seu amadurecimento e a sequência final passa uma linda mensagem de que precisamos parar de julgar as pessas apenas por sua aparência, o que ela faz é o que conta.

Os Pinguins de Madagascar é uma divertida animação para toda a família e que comprova o cuidado que a DreamWorks tem com seus personagens. Mais uma aposta certeira do estúdio em expandir o universo de suas animações.

Ps: Há uma divertida cena extra durante os créditos finais com um coadjuvante bem divertido da franquia Madagascar. 

  • Ótimo
4

Resumo

Os Pinguins de Madagascar é uma divertida animação para toda a família e que comprova o cuidado que a DreamWorks tem com seus personagens. Mais uma aposta certeira do estúdio em expandir o universo de suas animações.